Conservadores https://conservadores.org O seu portal de notícias e artigos de todos os conservadores do Brasil e do mundo Tue, 15 Sep 2020 21:12:26 +0000 pt-BR hourly 1 https://conservadores.org/wp-content/uploads/2020/04/cropped-logo-retina-verde-1-32x32.png Conservadores https://conservadores.org 32 32 A existência desorganizada da direita brasileira https://conservadores.org/2020/09/15/a-existencia-desorganizada-da-direita-brasileira/ https://conservadores.org/2020/09/15/a-existencia-desorganizada-da-direita-brasileira/#respond Tue, 15 Sep 2020 21:12:25 +0000 https://conservadores.org/?p=3673 O fato de a direita no Brasil ser ainda pouco organizada não é atestado de inexistência e nem de pequenez.
Se não houvesse direita no Brasil, não teríamos milhões se manifestando nas redes sociais, nos bares e nas ruas.

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Na isentolândia e na direita crítica – que é uma espécie de Escola de Frankfurt às avessas –, virou moda dizer que “não há direita no Brasil”.

A realidade é que há e sempre houve direita no Brasil. O fato de ela ser ainda pouco organizada não é atestado de inexistência e nem de pequenez. O problema de ficar repetindo essa mentira é que passa a mensagem de que não existe possibilidade de crescimento e reversão da situação. Se não há direita, com que massa faremos o bolo, certo?

Se não houvesse direita no Brasil, Bolsonaro simplesmente não teria sido eleito; e a criminalidade esquerdista não teria se desnudado em toda a sua sordidez, coberta de desespero por ver gente honesta chegar ao poder e ter milhões se manifestando nas redes sociais, nos bares e nas ruas.

Se não houvesse direita no Brasil, Olavo não venderia tantos livros e não daria tantos cursos; Padre Paulo Ricardo não teria tantos alunos e admiradores; Paulo Francis não teria feito tanto sucesso; Roberto Campos e Merquior não teriam sido tão respeitados; João Camilo não teria sido tão requisitado; Gustavo Corção não teria sido tão influente; e nem Nelson Rodrigues teria se tornado uma lenda; Wilson Martins não teria escrito sua “História da Inteligência Brasileira” e nem Freyre o seu “Casa-Grande & Senzala”.

E nem teríamos, desde os anos 1950, traduções brasileiras de nomes como Fulton Sheen. Uma tradição tradutória, aliás, que veio apresentando ao longo das décadas seguintes nomes importantes como Jean-françois Revel e François Furet, além de inúmeras obras críticas ao comunismo e escritas por especialistas de várias partes do mundo.

Claro, não temos aqui uma força como o Partido Republicano dos EUA, ou uma força combativa como o AfD alemão, mas a organização está nascendo. De um parto doloroso, é certo; mas está nascendo.

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Direito de propriedade negado pelo STF https://conservadores.org/2020/09/03/direito-de-propriedade-negado-pelo-stf/ https://conservadores.org/2020/09/03/direito-de-propriedade-negado-pelo-stf/#respond Thu, 03 Sep 2020 13:35:32 +0000 https://conservadores.org/?p=3640 A decisão do Supremo fere os princípios e as normas do Direito Civil, uma vez que não se confunde o status de Chefe de Estado e honrarias decorrentes do cargo, com os bens adquiridos por meios próprios, tampouco se confunde os bens de Estado com o patrimônio privado dos antigos monarcas e seus descendentes.

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Por André Miranda

Em decisão colegiada, o STF põe fim ao processo mais antigo da República.

Após 124 anos de tramitação, o processo movido pela Princesa Isabel é julgado em última instância pela Suprema Corte do Brasil. O processo discutia o direito de propriedade sobre o imóvel do Palácio da Guanabara, atual sede do governo do estado do Rio de Janeiro. O referido imóvel foi residência da princesa Isabel e do Conde D’Eu no período monárquico brasileiro. Foi adquirido como presente do imperador D. Pedro II ao casal, após as núpcias, por meio da sua dotação imperial e não com verba pública, logo, o referido palácio não fazia parte do patrimônio de Estado, mas era de propriedade privada da princesa Isabel e do Conde D’Eu.

Ocorre que, tanto o STJ, quanto o STF entenderam que, com a proclamação da República por meio do golpe militar de 1889 e posterior exílio, a família teria perdido os direitos patrimoniais sobre os seus bens que ficaram no Brasil.

Isso é absurdo e fere os princípios e as normas do Direito Civil, uma vez que não se confunde o status de Chefe de Estado e honrarias decorrentes do cargo, com os bens adquiridos por meios próprios, tampouco se confunde os bens de Estado com o patrimônio privado dos antigos monarcas e seus descendentes. É como dizer que, um presidente, após o término do seu mandato, perderia os seus bens adquiridos antes e durante o seu governo, que agora passariam a integrar os bens da União.

Cabe frisar que, no caso em tela, não se buscava mais a reintegração de posse, mas ao menos que fosse reconhecido o direito de propriedade sobre o referido bem imóvel e que, uma vez reconhecido, fosse determinada uma indenização equivalente ao valor do bem hoje, uma vez que, sem o devido processo legal de desapropriação, o Estado nunca indenizou os seus legítimos proprietários.

A decisão neste processo é teratológica, pois não respeitou as normas vigentes no nosso país, principalmente a que determina que todos devem ser tratados com igualdade, não podendo haver nenhum tipo de discriminação. No caso vertente, consideraram mais o evento da proclamação da república como preponderante para a perda dos direitos de propriedade sobre o bem imóvel do que propriamente a condição de proprietário concedida pelo conteúdo probatório e escritura do imóvel capaz de demonstrar a propriedade sobre o referido bem imóvel.

É a total banalização do direito de propriedade pela nossa Suprema Corte, o que vem a trazer total insegurança a todas as pessoas proprietárias de bens imóveis, pois atesta que, em nosso país, o direito de propriedade que já não é absoluto há muito tempo, agora não é sequer relativo, ele simplesmente não existe!

André Miranda é advogado civilista, especialista em Direito do Consumidor (Gama Filho), presidente do Instituto Praetorium e diretor jurídico do Círculo Monárquico do Rio de Janeiro.

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Juiz, médico, abortistas e pedófilo estuprador, todos igualmente culpados https://conservadores.org/2020/08/25/juiz-medico-abortistas-e-pedofilo-estuprador-todos-igualmente-culpados/ https://conservadores.org/2020/08/25/juiz-medico-abortistas-e-pedofilo-estuprador-todos-igualmente-culpados/#respond Tue, 25 Aug 2020 13:03:44 +0000 https://conservadores.org/?p=3626 O juiz, o médico e os abortistas de ONGs ‘pró-morte’, que participaram do assassinato da menininha que não recebeu nome, nem foi enterrada, são tão culpados quanto o pedófilo estuprador.

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A maldade perpetrada contra crianças é sempre hedionda, ainda mais quando tem seus contornos no estupro continuado, numa forma perversa de manter a criança em cativeiro emocional perpétuo. O caso da menina de dez anos engravidada pelo tio, abusada desde os seis anos de idade, e o aborto praticado quando o bebê, também uma menina, já completamente formada, com 23 semanas de gestação (seis meses), assume contornos de uma barbárie que só a insensatez justifica.

Na verdade, os que se prestaram a tal absurdo, tiveram de matar o bebê dentro do útero da criança, o que, por si só, já poderia causar também a morte da mãe-criança. Para se ter uma ideia, se o bebê de seis meses passasse por uma cesariana, teriam de colocar a criança nascida numa UTI, do contrário seria omissão de socorro, o que configura crime. Sugar um bebê de 23 semanas é inviável, pois ele é muito grande, já pesa meio quilo e tem quase 30 centímetros. Então a solução é matar por outros meios e depois retirá-lo como se aborto fosse.

A legislação brasileira permite o aborto em caso de estupro, se este for o sentimento da mulher, mas a legislação tem prazo para a realização deste aborto, pois do contrário, além de matar o bebê inocente, corre-se o risco de matar a mulher vítima de agressão sexual. Desta forma, os juízes têm aplicado a lei até a 12ª, ou no máximo 13ª semana de gestação. A partir da 22ª semana de gestação, o bebê já está completamente formado, a única coisa de que necessita é amadurecer os pulmões e outros órgãos e continuar seu crescimento. Portanto, aborto após 21 semanas de gestação não é normalmente autorizado, pois é necessário, como foi o caso da criança grávida, assassinar o feto dentro do corpo da mãe, para então retirá-lo.

Certamente um magistrado quando autoriza abortamento na 23ª semana de gestação tem plena consciência de que o médico que aceitar ir contra seu juramento, primeiro, terá de matar o bebê, para só depois retirá-lo, pois na Faculdade de Direito o juiz fez uma disciplina chamada Medicina Legal, ou seja, ele sabia exatamente o que estava autorizando. Mas também os abortistas, que estranhamente tem ONGs que os financiam, também sabem com certeza a crueldade do método utilizado para o assassinato.

Aliás, não entendo muito como é possível criar uma organização não-governamental que tenha como objetivo apoiar e difundir a cultura da morte. Essas entidades sem fins lucrativos apoiam e promovem todas as ações necessárias para levar à morte bebês inocentes e, mesmo assim, podem ser consideradas de utilidade pública, promotoras do bem social.

Em muitos casos, ONGs abortistas isolam socialmente mulheres que eles abraçam e ninguém sabe se elas mantiveram a sanidade física e mental depois da violência do aborto. Não se tem mais notícias delas! Segundo o padre Lodi, advogado e doutor em Bioética, incansável defensor da vida, mulheres vítimas de estupro que engravidam e abortam, tem muito mais dificuldade de seguir suas vidas, do que as que completam a gestação e decidem ficar com o filho, ou mesmo doá-lo.

Mas outra agressão horrorosa que vi nas redes sociais, foi uma fêmea (é que não dá para chamar de mulher, isso é ofender as mulheres!) comentando o caso dessa criança violentada continuadamente por um tio nojento e maligno. Segundo a tal, a menina já deveria estar acostumada com a vida sexual e não deveria achar ruim fazer sexo com o tio. Tem gente que perde a oportunidade de ficar calada!

Voltando ao mais grave – pois uma infeliz que dá uma opinião dessa sobre uma criança violentada nem merece mais do que isso de comentário – esse tio nojento, maligno, espero que tenha sido devidamente preso e seja condenado em pena máxima! É fora de lógica alguém fazer isso com uma criancinha de seis anos de idade e continuar fazendo por anos! Pena que a nossa legislação seja tão frouxa (aliás, é culpa também dessa legislação frouxa os vários casos de que se tem notícia de abusos de crianças). O mínimo que deveria ser feito, além de uns 20 anos de prisão, sem direito a progressão de pena, seria a castração química. Depois do centésimo pedófilo castrado, com certeza os casos seriam raros!

Mas o juiz, o médico e os abortistas de ONGs ‘pró-morte’, que participaram do assassinato da menininha que não recebeu nome, nem foi enterrada, mas provavelmente jogada num saco de lixo hospitalar junto com ataduras e seringas contaminadas, e levada por um caminhão de lixo hospitalar que incinera ‘material  biológico’, são tão culpados quanto o pedófilo estuprador.

Entretanto, como estão protegidos por uma ordem judicial, e esta, com alguma base legal, mesmo frágil e manipulada, apoiada numa legislação meio truncada, que permite a morte de bebês indefesos (lembrando aqui que não só bebês de 22 semanas ou mais já são bebês, mas até mesmo os com menos de 12 semanas; a diferença é que um já se desenvolveu mais, o outro, se tivesse tempo, desenvolveria), a única punição que terão, algum dia, será sua própria consciência.

Espero que tenham, cada um deles, uma terrível crise de consciência! Participar, voluntariamente, da morte de um ser tão indefeso é abominável! Espero que o pedófilo estuprador também tenha uma terrível crise de consciência, pois sua pena será, infelizmente, muito leve! Espero que a criança que viveu esse inferno e, ainda, terminou com uma violência brutal num centro cirúrgico, possa superar, algum dia, todos os traumas, os causados pelo seu monstruoso tio e os causados pelas autoridades, que deveriam protegê-la e pensar em seu bem estar físico e emocional. A bebezinha de seis meses, que também sofreu muito durante seu assassinato, já descansa em paz!

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A solução ninguém quer! https://conservadores.org/2020/08/20/a-solucao-ninguem-quer/ https://conservadores.org/2020/08/20/a-solucao-ninguem-quer/#respond Thu, 20 Aug 2020 11:53:33 +0000 https://conservadores.org/?p=3611 A pequena criança já traumatizada com anos de estupro, merecia ajuda e nunca a opção do aborto. Sua bebê tinha 23 semanas e em quatro ou cinco semanas seria possível fazer uma cesárea e enviar a recém-nascida para a adoção.

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Por Patricia Cortes

Perdi gestações, três, em anos seguidos. Eu já era mulher feita e posso dizer com convicção, ninguém deveria passar por isso.

Alguém sabe o que é um aborto induzido?

É dolorido e perigoso. É traumático e nem nós mulheres feitas ou moças jovens, neste caso, uma criança, deveriam passar por algo semelhante. Dói e dói. Perde -se muito sangue. Depois, um objeto é inserido para triturar e sugar o bebê e dependendo do tamanho, pode perfurar o útero e levar a mãe a morte ou sepse.

A pequena criança já traumatizada com anos de estupro, merecia ajuda e não, nunca a opção do aborto. Sua bebê tinha 23 semanas e, de acordo com médicos, em quatro ou cinco semanas seria possível fazer uma cesárea e enviar a recém-nascida para a adoção. Seria facilmente adotada. Mas a cultura de morte já está impregnada por aqui e muitos se prestam a servi-la. Estou impressionada com quem vi relativizando isso.

Amar aquelas duas vidas era o mínimo que em outros tempos, independente da tragédia humana ali imposta, deveria acontecer. Fomos feitos para amar e defender os mais frágeis.

Faço parte de um grupo chamado “Save the One”, acompanhem se desejarem, e vejam as histórias tanto da sua fundadora, Rebecca Kiessling (norte americana) que foi gerada em um estupro e corre o mundo ajudando mães que passaram pelo que a mãe dela passou, quanto de outras mulheres. São histórias de gente como a gente. Gratos pela Vida que não lhes foi arrancadas em prol de uma ideologia nefasta. Ela luta de lá e nós, lutamos de cá. Toda vida importa!

O que temos dentro dos Centros de Referência, da Era PT, das maternidades que atuam com o “aborto legal” e nos seus médicos “responsáveis” é uma grande rede de informações em que casos como este e outros são resolvidos sem que parte da população saiba o que de fato ocorre ali.

Não temos noção do mercado e dos ajustes judiciais que jovens e mulheres maduras se predispõem a passar para conseguirem com um pedaço de papel autorização para matar, não importando quão viável e avançada esta gravidez esteja. Aparelhamento claro entre os matadouros e o sistema judiciário brasileiro (cheio de sangue nas mãos) igualmente. Quantas manobras destas acontecem todas as semanas? Meses? Anos?

A esquerda continua contribuindo para o crescimento da cultura de morte no país. Estes centros de aborto deveriam simplesmente ser implodidos e seus médicos presos, mas não vai ocorrer com o judiciário brasileiro favorável a esta agenda.

Aos que ainda me seguem e sentem-se compelidos a relativizar quem deve nascer ou morrer, mesmo neste caso, peço que saiam da minha página. Para ontem! Aqui não abro precedentes nem para minha família a quem amo, minhas filhas ou quem quer que seja. Ninguém vem defender ou relativizar o aborto aqui e vai ficar.

Toda vida VALE.

Todo o aborto é uma abominação!

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Todas as vidas importam https://conservadores.org/2020/08/19/todas-as-vidas-importam/ https://conservadores.org/2020/08/19/todas-as-vidas-importam/#respond Wed, 19 Aug 2020 12:42:47 +0000 https://conservadores.org/?p=3604 É muito comum o argumento de que o nascituro ainda não é uma vida, mas um “amontoado de células”. Isso seria suficiente para se livrar desse “inconveniente”, tal como se faz com uma farpa de madeira. O problema desse tipo de argumentação diz respeito à questão lógica: há outra possibilidade para esse suposto “amontoado de células” continuar existindo sem se tornar outra coisa além de um ser humano?

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Considerando os recentes acontecimentos em relação à prática do aborto e à sua legalização, por minha formação e profissão de fé, sinto-me obrigado a lançar algumas luzes sobre este tema tão polêmico, grave e delicado. Por isso, já peço desculpas pela extensão do texto, mas é assunto que carece cuidado na exposição e não posso dar brechas para interpretações equivocadas ou deixar lacunas durante minha argumentação.

1. Estabelecendo um parâmetro: Onde começa a vida humana?

“A vida humana começa na fertilização, o processo durante o qual um gameta masculino (espermatozoide) se une a um gameta ou oócito feminino (óvulo) para formar uma única célula chamada zigoto. Esta célula altamente especializada e totipotente marcou o início de cada um de nós como um indivíduo único. Um zigoto é o começo de um novo ser humano (isto é, um embrião).” (MOORE, 2003, p. 16)

É muito comum, nas discussões atuais sobre este tema, o argumento de que o nascituro ainda não é uma vida, mas um “amontoado de células”. Isso seria suficiente para se livrar desse “inconveniente”, tal como se faz com uma verruga, bicho de pé, uma farpa de madeira etc. O problema desse tipo de argumentação, inicialmente, diz respeito à questão lógica: há outra possibilidade para esse suposto “amontoado de células” continuar existindo sem se tornar outra coisa além de um ser humano? Se não, esse tipo de argumentação se torna inválido ou insuficiente.

Vejamos outras citações da bibliografia médica sobre a origem da vida humana:

“Naquela fração de segundo, quando os cromossomos formam pares, o sexo da nova criança será determinado, as características hereditárias recebidas de cada pai serão estabelecidas e uma nova vida terá começado.” (KALUGER, 1974, p. 28-29)

“Deve ser sempre lembrado que muitos órgãos ainda não estão completamente desenvolvidos a termo e o nascimento deve ser considerado apenas como um incidente em todo o processo de desenvolvimento.” (BECK, 1985, p. 06)

Muito diferente do que dizem por aí, não é mesmo? Existem muitas outras citações como essa aqui. Aproveite e se informe!

2. Definição de aborto[1]

O aborto é entendido como a interrupção da gravidez quando o feto ainda não é viável, isto é, não pode sobreviver fora do útero materno. Esta ação pode ser classificada de duas formas:

Aborto espontâneo: a gravidez é interrompida por causas naturais, sem intervenção humana. Normalmente este fenômeno se dá por conta de alguma má formação do embrião (de 10 a 15% dos casos).

Aborto provocado: realizado intencionalmente por ação humana. As “razões” que provocam o aborto são chamadas de indicações.

Tratando desta segunda modalidade de aborto, é importante considerar que existem duas formas de colaboração com essa prática. Sendo estas:

Colaboração Formal: quando é feita por médicos, familiares, parentes, namorados, esposos, legisladores, advogados etc. que realizam, incentivam, apoiam ou induzem a prática abortiva, sendo feita de forma direta e intencional.

Colaboração Material: feita de forma indireta e não-intencional. Ocorre quando há atividades que não tem outra finalidade do que preparar as condições para a prática abortiva. Por exemplo, cirurgiões ajudantes, médicos assistentes, ginecologistas presentes na execução, anestesistas, juiz tutelar (no caso de menores ou deficientes mentais) etc.

Ambos os casos acima citados são ilícitos e imorais. Por isso, exporei melhor os motivos dessa afirmação a seguir.

3. As referências mais recentes dessa prática abominável

Em 1983, foi lançado pela Ministério da Saúde o programa “Assistência Integral à Saúde da Mulher” (PAISM) que, ao ser aparelhado pelo movimento feminista, viabilizou a prática do aborto através dos seus sinônimos (planejamento reprodutivo, métodos contraceptivos, garantir livres escolhas e o direito das mulheres decidirem sobre o próprio corpo). Absurdo, não? Tem mais, tudo isso seria uma libertação em relação ao modelo retrógrado e tradicional do Sistema de Saúde, que tinha o foco na maternidade e no aleitamento[2]. Por isso, a partir dos anos 90 uma nova abordagem de controle populacional foi importada e adotada em nosso país.

A ativista Adrienne Germain formou e bancou intelectualmente inúmeros coletivos e ONGs feministas, financiada pela Fundação Ford e influenciada pelo relatório “Saúde Reprodutiva, uma estratégia para os anos 90[3]”. O objeto desse famigerado relatório era formar uma “massa crítica” para difundir uma nova forma de promoção do aborto sob o eufemismo de “direito das mulheres”. Tudo isso, a partir de estudos sociológicos que provocaram – propositalmente – um verdadeiro processo manipulação social[4]. Além disso, esta ativista teve ajuda financeira da família Rockefeller para deturpar o pensamento das mulheres a respeito da maternidade através do movimento feminista, tornando-as massa de manobra dos globalistas que desejavam o controle populacional[5].

Dessa forma, o caminho estava aberto para que ONGs, coletivos, movimentos sociais e políticos progressistas (liberais ou esquerdistas) começassem a desenvolver ações no país que usassem todo o financiamento das fundações globalistas para promover a Cultura da Morte. Além dos exemplos citados, temos também o relatório “Lessons Learned[6], da Fundação MacArthur que indica que foram destinados mais de 30 milhões nestas ONGs para que a promoção do aborto fosse viabilizada em nosso país[7].

4. A manipulação do pensamento e da linguagem

Um recurso muito comum para mudar a opinião pública é a Janela de Overton. Resumidamente falando, trata-se de um método de engenharia social que é utilizado para alterar o senso comum sobre um determinado assunto, sem que as pessoas tomem conhecimento desse processo.

Como isso é possível? Desviando a atenção do tema principal (neste caso, o aborto) e utilizando diversos outros temas e elementos que não estão relacionados diretamente ao tema (todos os eufemismos e substitutos para a palavra aborto, que falarei adiante). Ou seja, quanto mais esses assuntos bombardeiam o cotidiano das pessoas (por meio das mídias), maior é a inserção e assimilação destes temas, por parte da sociedade. Quem promove esse movimento da opinião pública são grupos ou organizações que conhecemos atualmente como think tanks[8]. Veja como funciona este movimento da Janela de Overton, utilizando suas etapas e relacionando-as com o tema desta exposição:

1. Totalmente inaceitável.
Ex. O aborto é um crime e não deve ser viabilizado em nenhuma circunstância!

2. Inaceitável com algumas ressalvas.
Ex. O aborto é um ato grave, mas pode ser praticado em casos de estupro, doenças genéticas, má formação ou graves deformidades.

3. Neutra.
Ex. Não tenho opinião sobre isso, cada uma faz o que bem entender sobre essa questão.

4. Aceitável com algumas ressalvas
Ex. O aborto é aceitável, mas existem ocasiões onde não há justificativas para praticá-lo (falta de condições para um procedimento abortivo “seguro”, desentendimento do casal, vingança do companheiro etc).

5. Totalmente aceitável
Ex. A mulher tem o direito de decidir o que fazer com seu corpo e não pode ter sua liberdade privada por um amontoado de células.

Conseguem perceber a semelhança destes discursos acima com o que vimos neste final de semana, onde acompanhamos o doloroso caso da menina capixaba que foi abusada pelo tio e estava grávida de 23 semanas? Pois é, não é uma mera coincidência! Aplique essa mesma fórmula a outros temas (pedofilia e incesto, por exemplo) que o resultado será o mesmo.

“Se entendermos os mecanismos e as motivações da mente de grupo, é agora possível controlar e reger as massas de acordo com nossa vontade, sem seu conhecimento.” (Edward Bernays, no livro “Propaganda”).

Por isso, é que se percebe o quanto a manipulação linguística tem também um papel fundamental na manipulação da opinião pública e norteia o pensamento dos influenciadores, artistas e afins. Que tal um exercício simples de pensamento? Podemos avaliar outro argumento comum dos abortistas: “A mulher tem o direito de decidir sobre o seu corpo!”. De fato, a mulher tem liberdade sobre seu corpo. Porém, ao gerar OUTRA VIDA, não tem o direito de legislar ou decidir sobre ela. O direito à vida é INVIOLÁVEL, de acordo com as leis vigentes:

Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida. Esse direito deve ser protegido pela lei e, em geral, desde o momento da concepção. Ninguém pode ser privado da vida arbitrariamente. (Convenção Americana de Direitos Humanos, Art. 4º).

Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. (Constituição da República Federativa do Brasil, art. 5º)

Enfim, não são poucas as ferramentas criadas e utilizadas – com linguagem camuflada – para transitar nas casas legislativas, na grande mídia, nos materiais didáticos, nas peças culturais etc. Todo esse esforço tem o objetivo de preencher o imaginário popular com a ressignificação de palavras (e ações) que antes eram amplamente reprovadas, agora são passíveis de aceitação e defesa. Essa manipulação linguística chegou em um nível de sutileza tão alto que é preciso ter um olhar cuidadoso para perceber as deturpações e eufemismos para promover o aborto e outras desgraças modernas (como a pedofilia, a pornografia, o incesto, a prostituição e afins). Dessa forma, fica muito fácil um legislador que se vale de inúmeros termos linguísticos – forjados pelas organizações internacionais que financiam tantos agentes sociais – propor um projeto de lei (PL) que tenha a intenção de promover o aborto sem mencioná-lo[9]. Segue um exemplo bem explícito:

Em 1985, o termo “direitos reprodutivos e sexuais” são amplamente utilizados pelas feministas e, referem-se principalmente à contracepção, esterilização, aborto, concepção e assistência à saúde. Segundo as autoras, essa configuração marcou a segunda década dos direitos reprodutivos no país. (cf. OLIVEIRA e CAMPOS, 2009, p. 44 [Adaptado])[10]

5. A indústria do aborto[11]

Os interesses econômicos e políticos se demonstram no conflito “Norte-Sul”, onde os países ricos querem manter sua supremacia econômica, para continuar dominando os países mais pobres. Como se dá esse domínio e o que isso tem a ver com esta discussão? Vejamos:

A origem do desequilíbrio é demográfica e os países ricos se reconhecem incapazes de aumentar suas taxas de natalidade – o egoísmo visceral dos cidadãos os faz estéreis em todos os campos, incluindo a rejeição da própria descendência –; em consequência, a “solução” que dispuseram foi diminuir compulsoriamente a natalidade das nações pobres, até obter um equilíbrio entre as taxas, que assegure a continuidade da atual ordem econômica e geopolítica. (SCALA, 2004, p. 15)

Tal estratégia, como vimos, demonstra um interesse em controlar o capital econômico e político para manter a submissão (ou equilíbrio, como dizem) dos países do Terceiro Mundo. Para que isso seja possível, existem quatro grupos de órgãos internacionais que atuam de forma conjunta e estão inter-relacionados, porém cada um possui sua própria área de atuação:

1º Organismos multinacionais de crédito que condicionam sua ajuda econômica ao cumprimento de metas de controle demográfico. São estes: Agência para o Desenvolvimento Internacional (AID ou USAID), o Banco Mundial (BM) e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

2º Agências da Organização das Nações Unidas (ONU) que exercem coação (pressão ou chantagem) em nível governamental, a fim de que sejam adotadas políticas de controle de natalidade. Estes organismos também supervisionam os programas (financiados em nível nacional e internacional) destinados à “saúde reprodutiva” e à “educação” em matérias de saúde, população e sexo. Como fazem isso? Através da “capacitação” (treinamento) de inúmeros funcionários, profissionais de saúde, agentes sociais e educadores que se tornarem executores das agendas mencionadas. São estes: Organização Mundial de Saúde (OMS), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Fundo das Nações Unidas para Atividades em População (FNUAP), Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

3º Grupos Parlamentares Internacionais, que são lobbies formados por legisladores e ex-legisladores de vários países que possuem a responsabilidades de pressionar os seus pares, funcionários dos poderes executivo e judiciário a fim de que adotem as políticas da agenda abortista.

4º A International Planned Parenthood Federation (IPPF) e suas 178 filiais nacionais, que é uma empresa privada que possui aprovação estatal e atua como agendas do poder público. Estas reúnem, conduzem e dirigem todas as ações privadas que remetem ao planejamento familiar. Para a implementação da prática abortista, eles abrem clínicas nas quais se realizam abortos e esterilizações onde a lei vigente local permite (caso contrário, influenciam o meio social e político para legalizar essas práticas). Capacitam profissionais da área da saúde, lideram a formação profissional e incutem a agenda abortista para ginecologistas, sexólogos, educadores e terapeutas sexuais.

5. Consequências práticas da cultura da morte

Todos os grupos mencionados no tópico anterior colaboram com o objetivo geopolítico de dominação do “grupo do Norte”. Este, por sua vez, conta com a colaboração de grupos que tornam a prática do aborto um negócio extremamente lucrativo: Indústrias farmacêuticas que produzem contraceptivos; médicos e ginecologistas adeptos à prática do aborto; funcionários da IPPF e da ONU; psicanalistas e psicólogos comprometidos com a agenda; educadores e terapeutas sexuais; donos e beneficiários da indústria pornográfica; proprietários de veículos de comunicação em massa; artistas de cinema, teatro e televisão; agentes da prostituição etc[12]. Aqui é que se encontra a raiz do problema, na minha modesta opinião!

Por conta dos efeitos da Janela de Overton (mencionada no quarto tópico), vemos em nosso cotidiano uma completa inversão de valores. Me permita usar um exemplo da minha realidade: Eu, como católico que sou, tenho o dever moral de denunciar alguém que professa a mesma fé que eu e provoca um escândalo por ações públicas gravemente pecaminosas, especialmente se este não admitir ser corrigido (Mt 18, 15-20). O que acontece, geralmente? Quem faz uma denúncia justa, como último recurso, é acusado de falta de caridade e provocar divisão na Igreja[13]. Vivemos em tempos onde reina a tirania do relativismo e a ditadura do politicamente correto[14]! O que alimenta esse tipo de comportamento generalizado é a patrulha ideológica e os respeitos humanos[15] são os parâmetros que regem o que devemos (ou não) fazer.

O resultado prático disso é que a ideia de que alguém pode provocar um erro generalizado perde o sentido, e aqueles que não respeitam o politicamente correto nada mais seriam do que disseminadores de ódio, propagadores de fake news ou perturbadores da paz[16].

7. Como agir diante do perigo iminente?

Primeiramente, é necessário entender que o princípio mais basilar da Igreja é a unidade que vem da sua origem (CIC, nº 813) e que se mantém através da verdade dita com caridade (1 Pd 3, 16). Ao contrário do que dizem, as pessoas que sofrem e denunciam os escândalos públicos cometidos por seus pares não estão destruindo a unidade. Ao invés disso, estão convidando aqueles que erram para repararem a grave violação que cometeram e restaurarem a unidade com seus irmãos[17]. Em suma, é uma obra de misericórdia corrigir aqueles que erram!

Lembro ainda aqueles que querem combater a cultura de morte, sua agenda e seus agentes, devem se atentar ao Relatório da População da Conferência Internacional (nº 18), publicado pela ONU em 1984. Outro elemento que pode ser utilizado é a investigação que a ONU se comprometeu a fazer em relação ao produto RU 486, que é abortivo[18]. Sem informação e organização continuaremos permitindo que essas maquinações diabólicas sejam conduzidas em nosso meio, visto que os agentes da cultura da morte hoje estão despreocupados, porque seguem atuando em segurança e impunidade. Tudo isso por causa do aparelhamento e cumplicidade dos poderes públicos, dos legisladores, dos políticos e tantos outros agentes sociais[19].

As famílias cristãs precisam sair da letargia para conseguirem se associar em prol de objetivos comuns, como a defesa dos seus valores mais fundamentais. Os pais, que possuem melhor formação e instrução, têm a obrigação moral de participar, colaborar e beneficiarem-se de alguma associação que promova ações transformadoras e eficazes. Caso contrário, falharão no dever mais fundamental que é de zelar pela formação e educação dos filhos[20].

Por fim, como bem disse S. João Paulo II, as famílias devem crescer na consciência de serem protagonistas da política familiar e assumir a responsabilidade de transformar a sociedade. Dessa forma, os pais deverão se manifestar e intervir politicamente ao perceber leis e instituições que atacam diretamente seus valores e deverão cumprir o seu papel que é sustentar e defender os direitos e deveres dos indivíduos. Pois, se isso não acontecer, as famílias serão as primeiras vítimas dos males que elas se limitaram a observar com indiferença, abrindo mão de suas responsabilidades[21].

8. Apêndice: Teste seus conhecimentos!

Após a exposição de todos os argumentos acima, responda com sinceridade as perguntas abaixo. Elaboradas a partir de uma exposição feita pela Prager University[22], elas podem nos ajudar a ter uma visão mais racional sobre algumas questões morais a respeito da prática do aborto:

O feto humano é uma pessoa?

O feto humano tem algum valor intrínseco ou possui direitos?

A prática do aborto é algo que só diz respeito ao corpo da mulher?

A mulher tem o direito de decidir ou legislar sobre outra vida?

Qual a diferença de interromper uma vida antes ou depois do nascimento, se o resultado é o mesmo?

Quais circunstância fariam a prática do aborto ser imoral, mesmo para aqueles que apoiam tal prática?

É isso pessoal, espero ter ajudado. Até a próxima!


BIBLIOGRAFIA

F Beck. Human Embriology. Blackwell Scientific Publications, 1985.

Guacira Oliveira e Carmem Campos. Saúde Reprodutiva das Mulheres: Direitos, Desafios e Políticas Públicas. CEFEMEA, 2009.

Jorge Scala. IPPF: A Multinacional da Morte. Ed. Múltipla, 2004.

Kaluger, G. e Kaluger, M. Human Development: The Span of Life. The CV Mosby Co., St. Louis, 1974.

Keith L. Moore. O Desenvolvimento Humano: Embriologia Clinicamente Orientada, 7ª edição. Filadélfia, PA: Saunders, 2003.

Mons. Juan Claudio Sanahuja. Poder Global e Religião Universal. Ed. Ecclesiae, 2012.

S. João Paulo II. Exort. Apost. Familiaris Consortio, nº 44. Vaticano, 1981.


[1] COELHO, Pe. Mário Marcelo. O que a Igreja ensina sobre… Ed. Canção Nova, 2008, p. 17-18

[2] Centro Feminista de Estudos e Assessoria (CEFEMEA). Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher.

[3] Leia o relatório na íntegra aqui.

[4], [7], [9] Andréia Medrado. O Abortoduto: A estratégia reinventada para legalizar o aborto sem citar essa palavra. Senso Incomum, 09/07/2020.

[5] Equipe Christo Nihil Praeponere. Quem marchou pelas mulheres nos Estados Unidos?, 09/02/2017.

[6] Leia o texto em inglês aqui.

[8] Francisco Teodorico. Janela de Overton. Conexão Política, 10/11/2018.

[10] Guacira Oliveira e Carmem Campos. Saúde Reprodutiva das Mulheres: Direitos, Desafios e Políticas Públicas. CEFEMEA, 2009.

[11] Jorge Scala. IPPF: A Multinacional da Morte. Ed. Múltipla, 2004, p. 16-17

[12], [18], [19], Jorge Scala. IPPF: A Multinacional da Morte. p. 17

[13] Mons. Juan Claudio Sanahuja. Poder Global e Religião Universal. p. 107

[14] Jordan Peterson sobre o Politicamente Correto: https://www.youtube.com/watch?v=xuZoYzgq0q4
A origem do Politicamente Correto: https://www.youtube.com/watch?v=xBub62pfBIc

[15] “Alguns argumentam que é em nome da caridade que procedem com delicadeza e compreensão com os que cometem atropelos. – Rogo a Deus que essa delicadeza e essa compreensão não sejam a camuflagem dos seus… respeitos humanos, do seu comodismo!, para permitir que se cometa o mal. Porque então… a sua delicadeza e a sua compreensão só seriam cumplicidade na ofensa a Deus.” – S. Josemaría Escrivá, Sulco, nº 965.

[16] Mons. Juan Claudio Sanahuja. Poder Global e Religião Universal. p. 107

[17] Ibid.

[20] Jorge Scala. IPPF: A Multinacional da Morte. p. 17-18

[21] S. João Paulo II, Familiaris Consortio, nº 44

[22] Dennis Prager, A pergunta mais importante sobre o aborto: https://www.youtube.com/watch?v=3ifL2TWea8Q

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Não seja manipulado https://conservadores.org/2020/08/17/nao-seja-manipulado/ https://conservadores.org/2020/08/17/nao-seja-manipulado/#respond Mon, 17 Aug 2020 12:21:43 +0000 https://conservadores.org/?p=3601 Não ter medo hoje é uma rebeldia contra o sistema: todos os rígidos protocolos impostos à população já se mostraram ineficazes, mas mesmo assim, o governo cada dia cria mais uma regrinha estúpida que não impede a proliferação do vírus mas faz da vida do cidadão um inferno.

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Não importa em que contexto você esteja, quando se puxa um assunto que envolve política ou religião, as respostas são sempre as mesmas: “não podemos ser radical, nem de um lado, nem de outro”; “nem direita, nem esquerda”; “você está sendo extremista”; “não podemos ser preconceituosos”; “não podemos julgar”; isso quando os interlocutores não optam por um silêncio sepulcral, que faz você se sentir como se tivesse pisado na calda do vestido da rainha da Inglaterra em cerimônia oficial.

Se eu digo hoje, por exemplo, que não tenho medo do vírus, e que prefiro tocar minha vida com normalidade e, caso adoeça, farei uso do tratamento precoce, ouço comentários de todos os tipos: “você não se importa com a vida dos outros”; “você é muito egoísta”; “a doença é perigosa”; “muitas pessoas estão morrendo”; “cuidado, fulano era contra o isolamento e morreu”. Não ter medo hoje é uma rebeldia contra o sistema: basta observar que todos os rígidos protocolos que os órgãos de saúde impőem à população já se mostraram ineficazes, mas mesmo assim, o governo segue ignorando a realidade e a cada dia cria mais uma regrinha estúpida que não impede a proliferação do vírus mas faz da vida do cidadão um inferno.

Deixemos essas regrinhas de lado e voltemos a falar das pessoas que parecem ser muito caridosas, bondosas e preocupadas com a vida dos outros. Na verdade, elas são uma amostra perfeita do sucesso que os engenheiros sociais estão obtendo usando o medo e o pânico para manipulá-las de tal forma que elas mesmas não conseguem mais se enxergar e compreender a mínima parte do mundo real.

Como num passe de mágica, elas se esqueceram que para morrer, basta estar vivo; que viver implica arriscar; que a morte não está sob o nosso controle; que não há estabilidade e segurança na vida. Elas também fingem não notar que as pessoas isoladas também estão contraindo vírus; que milhares de pessoas já foram curadas; que há tratamento para o corona e que todas as medidas que os governadores nos impõem só dificultam nossa vida, restringem nossa liberdade, roubam nossa alegria e humanidade e nos reduz a robozinhos controlados por uma elite bilionária que só quer nos escravizar.

É um tanto irônico ver as pessoas fugindo do vírus e caminhando rumo à escravidão!!!

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Progresso conservador https://conservadores.org/2020/08/04/progresso-conservador/ https://conservadores.org/2020/08/04/progresso-conservador/#respond Tue, 04 Aug 2020 12:27:38 +0000 https://conservadores.org/?p=3568 Qualquer um tem pleno direito de reprovar a campanha e, inclusive, repudiar os produtos da marca. Mas no que se diferem os que exigem uma empresa privada replique seus valores morais particulares dos que tentam usar o Estado para calar quem os contradiz?

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“Conservadores querem preservar aquilo que amam, enquanto progressistas querem destruir aquilo que odeiam”. Em pouquíssimas palavras, essa é a definição de Sir Roger Scruton, o maior filósofo conservador contemporâneo. 

Ser conservador não significa preservar tudo que está aí. Muitas vezes o conservadorismo é reformista. Haja vista que foram conservadores, tanto no Brasil como nos Estados Unidos, que aboliram a escravidão.
Reformista ou não, sempre será defensor da liberdade e da democracia e jamais será retrógrado ou ultrapassado. Adequar-se-á aos tempos. Exatamente por isso, o conservadorismo é, entre as atualmente existentes, a mais antiga das vertentes políticas. 

E a defesa da liberdade sempre será a mais difícil de todas, visto que esta é extremamente cara. Pouquíssimas pessoas estão dispostas a realmente pagar o preço que ela cobra.

Ao escrever sobre a propaganda do dia dos pais da Natura, fui insistentemente taxado de “isentão” e “em cima do muro”. Cheguei inclusive a ser bloqueado por algumas pessoas, que não ficaram satisfeitas por eu não pedir boicote ou defender a censura da marca e de sua campanha.

Oras… Já cansei de explicar a imensa diferença entre o conservadorismo moral e o conservadorismo político. Stálin, Hitler, Mussolini e Che Guevara eram absolutamente moralistas. Isso, nem de longe, tornava-os politicamente conservadores.

Discurso parecido com o meu, aliás, fez o próprio Jair Bolsonaro, quando o Burger King fez uma propaganda “lacradora”, em retaliação ao veto à uma campanha do Banco do Brasil. 
A grosso modo, o Presidente disse que: Uma empresa privada, com o seu próprio dinheiro, faz o que bem entender. 

Nós, os conservadores, sempre seremos vigilantes quanto às pautas que interferem nos vulneráveis. Seremos sempre rígidos em temas como pedofilia ou aborto. Jamais, porém, interferiremos no que fazem adultos, em comum acordo, sem que prejudiquem aos demais. 

Acredito que seja extremamente preocupante, por exemplo, o lançamento do livro da Xuxa, com temática LGBT, ou vídeos do Felipe Neto falando sobre sexo oral e masturbação, porque estes visam o público infantil, fomentam a sexualização precoce de crianças. 

Mas uma propaganda de cosméticos? Sejamos sinceros, nenhuma criança sequer sabe quem foi a Thammy Gretchen. Quem a viu no “auge” dos ensaios nua, no já longínquo começo dos anos 2000, hoje é adulto feito. 
Toda essa história, então, é apenas “mimimi” de marmanjo. 

Qualquer um tem pleno direito de reprovar a campanha e, inclusive, repudiar os produtos da marca. Mas exigir que uma empresa privada replique seus valores morais particulares e, caso contrário, pedir censura é uma atitude absolutamente totalitária.

No que se diferem, estes, daqueles que se organizam para pressionar os patrocinadores dos veículos de comunicação direitistas, criam redes para assassinar a reputação de opositores, ou tentam usar o Estado para calar quem os contradiz? 

São apenas militantes de banho tomado, cabelo cortado e barba feita, que em nada se assemelham aos conservadores. 


“Se não há, entre os homens, liberdade de pensamento, então não há liberdade.”
(VOLTAIRE)

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Tratamento precoce: evidência que, se admitida, pode colocar um multidão no banco dos réus https://conservadores.org/2020/07/31/tratamento-precoce-evidencia-que-se-admitida-pode-colocar-um-multidao-no-banco-dos-reus/ https://conservadores.org/2020/07/31/tratamento-precoce-evidencia-que-se-admitida-pode-colocar-um-multidao-no-banco-dos-reus/#respond Fri, 31 Jul 2020 10:58:48 +0000 https://conservadores.org/?p=3563 Para darem sequência ao projeto totalitário, governantes não admitem o erro e cada dia roubam um pouquinho mais de nossas liberdades cotidianas com a imposição de ordens estúpidas. Não tenho dúvidas de que essas medidas estão sendo calculadas para levar o povo para a imunização obrigatória.

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Apesar de todas as evidências da eficiência do tratamento precoce contra o coronavirus, políticos, médicos e jornalistas, que se posicionaram contra ele, vão morrer negando sua eficácia.

Admitir que erraram desde o princípio é confissão de culpa, e o crime é contra a humanidade. Quem fizer isso pode estar se colocando no banco dos réus de um tribunal internacional. Afinal, quantas mortes poderiam ter sido evitadas? Quantos empregos preservados? Quantas empresas ainda estariam funcionando e até ajudando a distribuir o medicamento aos contaminados? Quantas pessoas enlouquecidas?

Para darem sequência ao projeto totalitário, governadores e prefeitos não admitem o erro e, apoiados por juízes e deputados corrompidos e médicos e jornalistas vendidos, cada dia roubam um pouquinho mais de nossas liberdades cotidianas com a imposição de ordens estúpidas, tais como: medição de temperatura, distanciamento social, isolamento, máscaras, álcool em gel, tapetes antibacterianos, tudo isso pra continuar fingindo que estão fazendo alguma coisa e manter a sociedade em pânico. Não tenho dúvidas de que essas medidas estão sendo calculadas para levar o povo para a imunização obrigatória: a coronavac.

Acreditam que, em Goiás, já tem órgão público proibindo as mulheres funcionárias de usarem cabelo solto, brincos e acessórios? Imaginem se essa interferência na vida privada das pessoas terá limites? “Ah, mas era só uma máscara, eram só 15 dias…“, era somente sua liberdade sendo levada a conta gotas. E você foi se rendendo e como um sapo cozido em banho-maria, vai morrendo lentamente.

O Dória, o ditador paulista que fala como ditador presidente, diz que, em breve, todo o país estará imunizado. Ele nem cogita a possibilidade de alguém rejeitar a vacina, ainda que ela seja oriunda justamente do país que espalhou o vírus e enganou o mundo.

Um povo que já aceitou todas as medidas descabidas que esses canalhas tomaram contra o povo brasileiro, porque não aceitaria uma vacina que lhe prometeria um pouco de liberdade? Vocês acham que vamos recuperar um décimo da liberdade que perdemos por deixar de confiar em Deus para confiar no deus estado?

Segue o plano de redução populacional, e o gado, naturalmente, somos nós, os bolsonaristas.

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O “X” da questão e os ecos na língua portuguesa https://conservadores.org/2020/07/29/o-x-da-questao-e-os-ecos-na-lingua-portuguesa/ https://conservadores.org/2020/07/29/o-x-da-questao-e-os-ecos-na-lingua-portuguesa/#respond Wed, 29 Jul 2020 10:44:59 +0000 https://conservadores.org/?p=3551 Quem atribui natureza sexista a uma língua são as pessoas que ecoam construções ideológicas, as quais são perpetradas com exclusiva intenção de turbinar mais uma espécie de luta de classes escondendo-se por trás de um suposto combate à discriminação de gênero.

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Caro leitor, não sou versado em língua portuguesa, mas resolvi dar uns pitacos em algo que venho observando ultimamente no meio educacional e jornalístico.

Tenho visto palestrantes e debatedores abrindo uma palestra ou debate com uma saudação de “boa noite a todas e a todos”, por exemplo, certamente na intenção de chamar atenção para um suposto caráter sexista do idioma português. Acredito que existam muitos inocentes submetidos ao condicionamento do politicamente correto onde até a língua portuguesa serve de instrumento para empreender a tal luta de classes em tempos modernos. Quando alguém dá “boa noite” diante de uma plateia precisa complementar com “a todas e a todos”? Existe “boa noite” que não seja direcionado a todas e a todos? Será que em sã consciência alguém acha que dizer apenas “boa noite” queira o emissor se dirigir só aos homens? O fato é que o complemento “a todas e a todos” esconde a função desagregadora ao invocar que o “boa noite” também é para a mulheres, como se um simples “boa noite” fosse historicamente direcionado tão somente aos homens.

Mas, o foco do tema em epígrafe é o “X” que ganhou status de incógnita fora da matemática. De 2016 para cá também tenho percebido que há um movimento revolucionário do “X” e do caractere “@” (arroba) para conferir às palavras um gênero indefinido. Em outros termos, trata-se de um movimento não binário para lidar com o masculino e o feminino na língua portuguesa. No lugar das vogais “o” e “a” coloca-se a incógnita “X” ou o símbolo “@” (arroba). Tais vogais são “acusadas” de identificarem os gêneros masculino e feminino, respectivamente.

Quando se propõe colocar “X” no lugar do “a” e do “o” a fim de se construir palavras neutras temos uma situação de palavras impronunciáveis. Como é que se lê “todxs xs meninxs são bonitxs”?

Para se fugir do problema das palavras não pronunciáveis, a outra solução que se propõe para acabar com o suposto sexismo da língua portuguesa é evitar os pronomes flexionados. Por exemplo: não se diria mais “boa noite a todos”, mas “boa noite a todas as pessoas”. Ou então simplesmente se repete os dois gêneros em todas as frases dizendo “boa noite a todas e a todos”. Imagine caro leitor, se para cada palavra do gênero masculino acrescentássemos a correspondente forma feminina. Nossa fala ficaria repleta de ecos. Por exemplo, veja a frase seguinte:

Os vinte amigos portadores de deficiências físicas serão reunidos para receberem dos professores os diplomas de graduação, os quais serão fotografados e homenageados.

Mas se você é uma inocente preocupada ou um inocente preocupado com a ditadura do politicamente correto a sua frase ficaria assim:

As portadoras e os portadores de deficiências físicas, no total de vinte amigas e amigos, serão reunidas e reunidos para receberem das professoras e dos professores os diplomas de graduação, as quais e os quais serão fotografadas e fotografados e homenageadas e homenageados.

Imagine um livro inteiro escrito desta forma! Será que as pessoas estão ficando paranoicas?

É surreal acusar a língua portuguesa de ser um idioma sexista e culpá-la por ser um elemento perpetuador do preconceito contra a mulher. É inacreditável que existam tantos inocentes de nível superior que reproduzem os ecos cavernosos produzidos por manipuladores da linguagem.

O preconceito é uma situação criada com a finalidade de se atribuir novos significados a um conjunto de palavras como forma de designar conceitos pejorativos às mulheres ou a um conjunto de pessoas. Por exemplo: a palavra “galinha” tem significado original que dispensa comentários. Mas em outros contextos, conforme o regionalismo, quando falamos “aquele rapaz é um galinha” expressamos uma referência a um homem mulherengo cujo significado soa como pejorativo, cujo impacto é menor do que quando dizemos que uma determinada mulher é “uma galinha”. Todos entendem como forma pejorativa. Temos aqui três significados para a palavra “galinha”.

Após a proibição do tráfico negreiro em 1850, a palavra “galinha” significava escravo que chegava ao Brasil clandestinamente escondido debaixo dos engradados de galinhas d’Angola. A senha entre os comerciantes da região de Pernambuco era: “tem galinha nova no porto”. Daí o conhecido balneário Porto de Galinhas que herdou o nome deste episódio. A despeito da origem nada existe de pejorativo querer passar um feriadão naquele lugar. E ainda temos a expressão “galinha morta”, referindo-se a uma mercadoria muito barata.

O fato de um grupo social usar um termo totalmente alheio ao seu significado original pode também contribuir para validar outros significados, inclusive pejorativos. Usos de palavras cujo significado original muda totalmente quando inseridas dentro de expressões nada tem a ver com o artificialismo sexista que se pretende atribuir à língua portuguesa.

Quem atribui natureza sexista a uma língua são as pessoas que ecoam construções ideológicas, as quais são perpetradas com exclusiva intenção de turbinar mais uma espécie de luta de classes escondendo-se por trás de um suposto combate à discriminação de gênero. Sem bandeiras identitárias associadas aos inimigos imaginários não há rivalidades. E as lutas só se justificam se houver ambiente hostil. Estimular ressentimentos e explorar de forma exaustiva e negativamente os defeitos de uma sociedade nada tem a ver com a construção de direitos, mas sim com um projeto de poder em busca de um novo totalitarismo. E o idioma torna-se um dos instrumentos deste intento.

O X da questão

Pares do tipo menino/menina representam minoria na língua portuguesa. O que é comum são os substantivos terminados em “o” e “a” que não têm correlação de sexo, pois não designam pessoas. Por exemplo, “o copo” não tem como oposto “a copa”, são coisas inanimadas para usos totalmente diferentes. O que dizer, então, dos substantivos terminados na vogal “e”? Nos substantivos “poste” e “ponte”, masculino e feminino, respectivamente, não cabem qualquer associação entre a vogal “e” e um suposto gênero neutro ou marcador na língua. Não existem as formas “a poste” e nem “o ponte”.

O fato de a língua portuguesa ter o masculino como gênero não marcado não significa uma relação de poder do homem sobre a mulher. Atribuir influência da língua na construção de preconceitos contra as mulheres significa desconsiderar as origens históricas de uma língua. Uma língua se constrói ao longo de séculos, e não numa reunião de homens num passado bem remoto inventando propositadamente palavras para darem conotações depreciativas às mulheres. Acreditar neste enredo fictício conduz a crença de que aqueles “conspiradores linguísticos” falharam ao atribuir ao gênero feminino a função de marcador. Afinal, marcar não significa poder? Marcar território (dominar espaço físico, animais e bandidos fazem isto), marcar presença (se fazer presente num evento e participar ativamente) e por aí vai.

Os avanços significativos quanto às igualdades factíveis entre homens e mulheres não guarda qualquer relação com a necessidade de se alterar estruturas gramaticais como forma de contribuir para atenuar violência contra mulheres. Não se pode atribuir à língua cotas de responsabilidades misóginas.

A tentativa de solução que inventaram para neutralizar uma suposta preponderância do gênero masculino na língua portuguesa, acusando-a de sexista, é surreal. Na verdade, acho que a intenção dos criadores desta solução tem a ver com a abertura de mais um canal para fomentar discussões sobre “Problemas de Gênero” (livro de Judith Butler). É preciso manter o assunto sempre em pauta para se cooptar novos inocentes que acusarão de sexistas quem for contra este surrealismo. Para os manipuladores a finalidade é criar uma nova linguagem e não faltarão inocentes para ecoarem um novo modo de falar. Nem mesmo as coisas inanimadas escapam das narrativas ideológicas!

Gênero não é sexo

É tão direcionada tal proposta que passo a explorar agora situações onde o gênero da palavra nada tem a ver com o sexo numa referência homem/mulher.

Veja as palavras que não terminam nas vogais “a” ou “o”. Por exemplo, “parede”, “luz”, “celular”, “baú” e por aí vai. Duas femininas e duas masculinas. Onde se colocaria o X para neutralizar o gênero? Ou será que a solução contra o suposto caráter sexista da língua portuguesa refere-se apenas às palavras que identificam o sexo da pessoa?

O que dizer das seguintes palavras: sistema, poema, teorema, fonema, axioma e sintoma? São todas do gênero masculino, mas terminam com a vogal “a”. Não se diz “a poema”, “a sistema” ou “a teorema”, e assim por diante, justamente porque não existe gênero feminino para tais palavras. Há milhares de palavras que só têm uma classificação: ou é masculina ou é feminina.

Até as palavras “feminino” e “masculino” são flexionadas! Por exemplo: “Qual será a ‘moda masculina’ para o próximo verão?” Notem que utilizei a palavra “masculina” para concordar com a palavra “moda”. Quando dizemos que os sapatos femininos fazem mais sucesso do que os masculinos, alguém duvida que a palavra “sapato” seja masculina? O termo “femininos” (flexionado no masculino) foi utilizado aqui para concordar com “sapatos”.

Quando citamos as palavras “homem”, “rapaz”, “gato”, “cão”, “livro” e “banco”, alguém duvida que essas palavras sejam masculinas? Também usei “masculinas” para concordar com o gênero do termo “palavra”, que é feminino.

Descomplicando: “feminino” é uma palavra do gênero masculino, e “feminina” é um termo do gênero feminino. Assim como “masculina” é uma palavra do gênero feminino e “masculino” é uma palavra do gênero masculino. Compliquei, não é? Mas até o final da leitura ficará tudo descomplicado. Complicado mesmo é falar “todxs xs meninxs são bonitxs”. É muito “X” fazendo chiado. Chiado ou xiado? Ch ou X? Será que a próxima “luta de classes” será entre o “ch” e o “x”?

O problema é com o gênero da palavra em si ou somente quando o gênero da palavra se refere aos seres humanos? Por exemplo: “todxs xs meninxs são bonitxs” vale colocar o “x”, e não valeria na expressão “todos os lagartos são feios”? Se o “x” não vale para animais ou coisas, então minha tese está correta: o suposto sexismo do idioma português é apenas mais um instrumento para confrontar homem versus mulher.

No intuito de eliminar suposto sexismo da língua o símbolo “@” também tem sido utilizado até mesmo em palavras cujo gênero já é naturalmente determinado pela concordância, como por exemplo, na expressão “pessoas roubad@s”. Neste caso o gênero “roubad@s” é determinado pela concordância com a palavra “pessoa” como ocorre em “indivíduos roubados”. Embora os falantes nem sempre consigam realizar a concordância é fato que nenhum deles diria “pessoas agredidos”.

Os defensores de um tal sexismo da língua portuguesa e, em particular, desse movimento do “X”, alegam que a distinção de gênero na língua portuguesa tem um caráter sexista e reproduz preconceitos de gênero ao desqualificar um dos pares. Mas, as palavras “todos” e “eles” são apregoados como referências apenas aos homens? Até você deve estar pensando: realmente isto é verdade. E aí você passa a enxergar a necessidade de se colocar “X” no lugar das consoantes “a” e “o” como forma de demonstrar neutralidade ou simplesmente você passa a produzir ecos na fala como se estivesse dentro de uma caverna. Lembras do “bom dia a todas e a todos?”

Não te disseram, porém, que são pouquíssimas as palavras que estão atreladas somente à determinação do sexo de uma pessoa. Coisas não têm sexo! Desculpe o desenho. As palavras que representam as coisas se enquadram, necessariamente, numa ou noutra classificação de gênero.

Marcação de gênero

No nosso idioma há o que os linguistas chamam de marcação. Em regra, o plural é marcado pelo “S”, ao passo que o singular se identifica pela ausência do “S”. Já a marca do feminino é o “A” colocado no final da palavra sempre que for possível fazer sua correlação com o sexo oposto. Por exemplo: sabemos que “aluna, mestra e professora” se referem ao sexo feminino, pois nestas palavras ocorre a marcação, e a marcação significa exclusão. Ao contrário, sabemos que “aluno, mestre e professor” são termos masculinos porque essas palavras não são marcadas. Por exemplo: “os professores precisam de mais qualificação”. Significa que TODOS os professores (homens, mulheres, homossexuais etc.) precisam de mais qualificação. Mas se dissermos que “todas as professoras precisam se qualificar”, significa que estão excluídos os homens ou qualquer pessoa que não se identifica nem como homem ou mulher.

Quando queremos ser genéricos, ou seja, sem identificação de número e sem marcação de gênero, podemos dizer: “O Brasileiro trabalha mais do que o Alemão” (entenda-se: “todos”, independente do sexo e da quantidade). E é justamente dessa forma que o dicionário registra os substantivos. Você achará somente a palavra “brasileiro” no dicionário. Não encontrará as palavras “brasileira”, “brasileiros” e nem “brasileiras”. Acho que você aprendeu na alfabetização como marcar a palavra pelo número e gênero.

Ironicamente, o gênero que exclui é o feminino: se dissermos que o aumento nos proventos será estendido aos aposentados, você acha que alguma mulher se sentirá excluída? Mas se o aumento for prometido às aposentadas, significa dizer que os homens estão de fora. Eles precisarão de um movimento revolucionário masculino para chamar atenção!

Imagine a seguinte notícia de jornal: “Maria do Carmo foi o quinto juiz suspenso este mês”. Você diria que o jornal foi preconceituoso? Se Maria do Carmo é mulher, o jornal não poderia usar a palavra “juíza”? Se o jornal usou o termo “juiz” significa que as suspensões anteriores foram de homens e mulheres. O uso do termo “juiz” engloba homens e mulheres. Se o jornal tivesse usado “juíza” todos saberíamos que só as mulheres foram suspensas. Isto é marcação. É a estrutura da língua. “Juiz” é o nome do cargo. Nome de coisas não tem sexo, mas tem gênero.

O fato é que o gênero masculino coincide com o gênero não marcado na língua portuguesa. Quando dizemos “todos chegaram” referimo-nos às pessoas, não reservamos a palavra “todos” somente para homens, mas para qualquer grupo constituído por homens, mulheres e homossexuais ou qualquer outro enquadramento que cada qual se enxergue. Mas quando dizemos “todos os livros” ou “todas as canetas”, obviamente que não estamos nos referindo ao gênero com a conotação de sexo, mas apenas classificando as palavras “livros” e “canetas” como masculina e feminina, respectivamente. Estamos apenas flexionando os substantivos. Só para lembrar, os substantivos são flexionados em gênero, número e grau. Gênero, refere-se ao masculino e feminino; número, ao plural e singular; e grau, ao diminutivo e aumentativo.

Até mesmo os termos utilizados para classificar as variedades de sexos precisam ser flexionados pelo gênero, ainda que se utilize o artigo definido para tal. Por exemplo, fala-se “o transexual” ou “a transexual”? Acho que não adianta apelar para a estrutura da língua neste quesito. Em tempos de narrativas onde até a língua portuguesa tornou-se opressora, cada qual escolherá a classificação mais conveniente.

O gênero da palavra “todos” não é somente gênero masculino é também um gênero neutro. Todas as palavras masculinas são do gênero neutro. Elas se prestam para qualquer ocasião, exceto quando houver somente a presença feminina. Então, quando dizemos “elas chegaram”, entendemos que somente mulheres chegaram ou quem se identifica como tal. Desta frase estão excluídos os homens e qualquer coisa que denote o gênero masculino. Mas quando dizemos “eles chegaram”, entendemos que podem ter chegado homens, mulheres e homossexuais e até os cachorros e as cachorras, os gatos e as gatas que, porventura, estiverem acompanhando o grupo de humanos. Notem que o gênero masculino na língua portuguesa não discrimina nem os animais. O que faz a marcação, repito, é o gênero feminino. Onde ele estiver não existirão homens, bodes, leões, gatos etc. Mas quem discrimina mesmo são os histéricos.

Ainda argumentando, se dissermos que “todos nascem com igualdade de direitos”, estamos incluindo homens, mulheres e qualquer pessoa que não se identifica como heterossexual. Entretanto, não se incluiriam os homens se a frase fosse “todas nascem com igualdade de direitos”.

Qualquer estudioso mediano de gramática sabe que gênero é uma categoria inseparável do substantivo. Ou seja, todos os substantivos da língua portuguesa têm gênero. Assim, o gênero é uma categoria essencialmente linguística e não há uma correlação absoluta com a ideia de sexo. Ou seja, na maioria dos casos não há correspondência entre gênero e sexo.

Consideremos os substantivos: menino, menina, criança, pessoa. “Menino” e “menina” são referências aos seres humanos do sexo masculino e feminino, respectivamente. Neste caso a flexão do gênero coincide com o sexo. Já “criança” e “pessoa” são substantivos do gênero feminino que designam seres humanos tanto do sexo masculino quanto do feminino ou qualquer outro enquadramento que se queira apresentar.

Na seara dos animais, “jacaré” e “tubarão”, por exemplo, são substantivos que possuem apenas um gênero gramatical que determinará animais de ambos os sexos. É a inserção dos termos “fêmea” ou “macho” (formas mais usuais) que determinarão o sexo do animal. Substantivos do tipo “jacaré” e “águia”, por exemplo, são denominados substantivos epicenos, pois só servem para identificar nomes de animais com apenas um gênero gramatical.

Há também uma série de substantivos na língua portuguesa que mudam de significado quando mudam de gênero sem mudar a grafia. Por exemplo: “a capital”(cidade) e “o capital” (dinheiro); “a moral” (conjunto de valores) e “o moral” (ânimo); “a caixa” (recipiente) e “o caixa” (pessoa encarregada de guardar o dinheiro); “a cabeça” (parte do corpo) e “o cabeça” (líder); “a grama” (capim) e “o grama” (unidade de medida); o rádio (objeto tecnológico que recebe uma programação de músicas e notícias) e a rádio (infraestrutura onde se produz e transmite uma programação, emissora de rádio). Note que é o artigo “o” ou “a” que determina o gênero da palavra conforme o contexto.

Ainda nesta linha de raciocínio, os artigos definidos “o” e “a” também servem para designar os gêneros sexuais masculino e feminino em “o agente, a agente”; “o artista, a artista”, “o docente, a docente”; “o estudante, a estudante”; “o dentista, a dentista”; “o presidente, a presidente” e assim sucessivamente. No mesmo sentido empregam-se os artigos indefinidos “um” e “uma”.

Por falar em “presidente”, lembrei da “presidenta”. Dizem que esta forma também está certa. Se está, o que impede de se inventar a palavra “docenta” em oposição a “docente”. Considerando que, onde for possível inventar um confronto, por mais absurdo que seja, não ficaria surpreso se surgissem “especialistas” defendendo a ideia.

Há inúmeras situações que a designação do gênero de um ser vivo é feita por palavras completamente diferentes umas das outras. Por exemplo: bode e cabra; cavalo e égua; homem e mulher; genro e nora; cavalheiro e dama; pai e mãe, zangão e abelha, cavaleiro e amazona, e assim por diante.

E para complicar ainda mais o juízo de vocês, há substantivos que têm gênero oposto ao sexo que eles designam. Por exemplo: o substantivo “mulher” é do gênero feminino, mas “mulherão” é do gênero masculino. E alguém duvida de que “um mulherão” não seja uma bela mulher?

Luta de gêneros

É loucura querer incutir na cabeça dos estudantes, de forma sorrateira e até maliciosa, uma associação absoluta do termo “gênero” como se fosse sinônimo de “sexo”. A real pretensão tem como foco difundir mais um enredo depreciativo à heterossexualidade. Será que o combate à discriminação sexual precisa de um elemento depreciativo à língua portuguesa na intenção subterrânea de fomentar rivalidades homem versus mulher?

Gênero é meramente uma categoria formal, classificatória, que serve para determinar essencialmente a concordância. Eventualmente, há palavras cujo gênero gramatical coincide com o sexo quando se troca a vogal “o” pela vogal “a” como ocorre em “menino/menina”.

As coincidências do gênero gramatical das palavras com o sexo se restringem a menos de dez por cento das palavras. A maioria esmagadora das palavras da língua portuguesa não dão significado sexual ao que se referem. Quanto ao gênero, as palavras são classificadas em “feminino” e “masculino”. A ideia sexual transmitida pelo vocábulo ocorre quando as palavras estiverem relacionadas ao homem ou à mulher e a determinados animais.

Não faria sentido deletar da língua portuguesa a palavra “homem” e usar as expressões “mulher macho” e “mulher fêmea” ou mesmo suprimir a palavra “mulher” e usar os termos “homem macho” e “homem fêmea” como forma de determinação sexual. Isto se faz, por exemplo, com “águia macho” e “águia fêmea”, não porque foi suprimida a palavra “águio” (como se fosse masculino de “águia”), mas porque é a estrutura da língua desde sempre.

Mesmo as pessoas que não se definem nem como homem e nem como mulher, acabam adotando um ou outro gênero quando escolhem um nome social. Há quem deseja ser identificado como mulher e outros como homem. Sempre se adota um estereótipo sexual: masculino ou feminino ou o mais próximo possível de um ou de outro. Ou, simplesmente, nas relações homossexuais ambos se identificam como “eles” ou “elas” e vida que segue, sem as tais complicações da neutralidade que causam mais depressão do que saúde. Todos queremos nos definir como alguma coisa. Ninguém quer ficar no limbo. Não devemos embarcar em mais uma “luta de classes”: heterossexuais versus homossexuais e homem versus mulher.

Sabemos que os ativistas já criaram inúmeras definições numa tentativa desesperada de desvincular a todo custo tudo aquilo que soa como binário. Mas acho que as explicações anteriores elucidam a questão sem apelar para surrealismos quando se luta por direitos.

Demonizar as vogais “o” e “a” por serem responsáveis explícitas pelo gênero masculino e feminino e, por conseguinte, atribuir caráter sexista à língua, vejo isto mais como dissonância cognitiva do que preocupação com os direitos das mulheres.

Qualificar a língua como sexista é uma loucura ideológica que pretende construir luta de classes até entre as palavras: “menino versus menina”, retirando-lhes as vogais “o” e “a” e substituindo-as por “X”. Qual é o problema de nos referirmos ao substantivo “menino” como alguém do sexo masculino e “menina” do sexo feminino?

Sugestões de mudanças artificiais para a língua portuguesa desse tipo se prestam a tumultuar os significados reais das palavras. Parece-me que a todo momento se constrói novos “Muros de Berlim” para renovar e inventar rivalidades dentro de uma sociedade. A primeira tentativa de eternizar a luta de classes entre proletários e burgueses foi um fracasso total. Mas na seara cultural os estragos foram feitos e já ecoam até na língua portuguesa com o “bom dia a todas e a todos”.

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O “novo normal” despreza os idosos https://conservadores.org/2020/07/28/o-novo-normal-despreza-os-idosos/ https://conservadores.org/2020/07/28/o-novo-normal-despreza-os-idosos/#respond Tue, 28 Jul 2020 10:32:51 +0000 https://conservadores.org/?p=3547 Hoje vemos governadores e prefeitos rasgando a Constituição Federal com decretos que desrespeitam a dignidade da pessoa humana, violam as liberdades individuais e consolidam a vileza e o despotismo como modelo social. Eu não tenho dúvida de que os decretos desses governadores têm o objetivo de enfraquecer até matar os idosos.

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O artigo 2º do Estatuto do Idoso diz o seguinte: “O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral… assegurando-lhe, por lei…, todas as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade”.

Embora não seja uma especialista em Direito, tenho por mim que o Estatuto do Idoso apenas reforça o artigo 5º da Constituição Federal que garante a todos nós igualdade perante a lei, vedando qualquer tipo de discriminação. E o que estamos vendo hoje: governadores e prefeitos, em conluio com figurões do Judiciário e Ministério Público, rasgando a Constituição Federal com decretos que desrespeitam a dignidade da pessoa humana, violam as liberdades individuais e consolidam a vileza e o despotismo como modelo social.

Depois de quatro meses de portas fechadas, as academias voltam a funcionar excluindo sumariamente todos os idosos. Pasmem, aqui em Goiânia, as pessoas acima de 60 anos não podem malhar nas academias. Eu não tenho dúvida de que os decretos desses governadores têm o objetivo de enfraquecer até matar os idosos.

Idoso mais do que ninguém precisa se exercitar para manter a qualidade de vida. Sem exercícios físicos, a coordenação motora fica comprometida e as doenças oportunistas aparecem. Envelhecimento saudável passa pela prática regular de exercícios físicos. É nítida a diferença entre um idoso ativo e o sedentário: a qualidade de vida do primeiro, não se compara com a do segundo. E os idosos estão sendo impedidos de viverem sua vida normal numa época da vida em que os momentos felizes e frutíferos valem infinitamente mais do que o próprio tempo de vida que lhes restam. Já contaram para os idosos até quando eles sofrerão essa discriminação? Já lhes perguntaram se estão contentes com essa “proteção” estatal que os faz sentir como leprosos, que não podem mais conviver em sociedade?

Mas, quem disse que os políticos estão preocupados com a saúde dos velhinhos? Além de ter que ficar isolado dos familiares, não podem frequentar academias, mas podem ir aos supermercados e é justamente lá que se tornou o ponto de encontro dos senis.

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