Juiz, médico, abortistas e pedófilo estuprador, todos igualmente culpados

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Desenho de Lone Wolf.

A maldade perpetrada contra crianças é sempre hedionda, ainda mais quando tem seus contornos no estupro continuado, numa forma perversa de manter a criança em cativeiro emocional perpétuo. O caso da menina de dez anos engravidada pelo tio, abusada desde os seis anos de idade, e o aborto praticado quando o bebê, também uma menina, já completamente formada, com 23 semanas de gestação (seis meses), assume contornos de uma barbárie que só a insensatez justifica.

Na verdade, os que se prestaram a tal absurdo, tiveram de matar o bebê dentro do útero da criança, o que, por si só, já poderia causar também a morte da mãe-criança. Para se ter uma ideia, se o bebê de seis meses passasse por uma cesariana, teriam de colocar a criança nascida numa UTI, do contrário seria omissão de socorro, o que configura crime. Sugar um bebê de 23 semanas é inviável, pois ele é muito grande, já pesa meio quilo e tem quase 30 centímetros. Então a solução é matar por outros meios e depois retirá-lo como se aborto fosse.

A legislação brasileira permite o aborto em caso de estupro, se este for o sentimento da mulher, mas a legislação tem prazo para a realização deste aborto, pois do contrário, além de matar o bebê inocente, corre-se o risco de matar a mulher vítima de agressão sexual. Desta forma, os juízes têm aplicado a lei até a 12ª, ou no máximo 13ª semana de gestação. A partir da 22ª semana de gestação, o bebê já está completamente formado, a única coisa de que necessita é amadurecer os pulmões e outros órgãos e continuar seu crescimento. Portanto, aborto após 21 semanas de gestação não é normalmente autorizado, pois é necessário, como foi o caso da criança grávida, assassinar o feto dentro do corpo da mãe, para então retirá-lo.

Certamente um magistrado quando autoriza abortamento na 23ª semana de gestação tem plena consciência de que o médico que aceitar ir contra seu juramento, primeiro, terá de matar o bebê, para só depois retirá-lo, pois na Faculdade de Direito o juiz fez uma disciplina chamada Medicina Legal, ou seja, ele sabia exatamente o que estava autorizando. Mas também os abortistas, que estranhamente tem ONGs que os financiam, também sabem com certeza a crueldade do método utilizado para o assassinato.

Aliás, não entendo muito como é possível criar uma organização não-governamental que tenha como objetivo apoiar e difundir a cultura da morte. Essas entidades sem fins lucrativos apoiam e promovem todas as ações necessárias para levar à morte bebês inocentes e, mesmo assim, podem ser consideradas de utilidade pública, promotoras do bem social.

Em muitos casos, ONGs abortistas isolam socialmente mulheres que eles abraçam e ninguém sabe se elas mantiveram a sanidade física e mental depois da violência do aborto. Não se tem mais notícias delas! Segundo o padre Lodi, advogado e doutor em Bioética, incansável defensor da vida, mulheres vítimas de estupro que engravidam e abortam, tem muito mais dificuldade de seguir suas vidas, do que as que completam a gestação e decidem ficar com o filho, ou mesmo doá-lo.

Mas outra agressão horrorosa que vi nas redes sociais, foi uma fêmea (é que não dá para chamar de mulher, isso é ofender as mulheres!) comentando o caso dessa criança violentada continuadamente por um tio nojento e maligno. Segundo a tal, a menina já deveria estar acostumada com a vida sexual e não deveria achar ruim fazer sexo com o tio. Tem gente que perde a oportunidade de ficar calada!

Voltando ao mais grave – pois uma infeliz que dá uma opinião dessa sobre uma criança violentada nem merece mais do que isso de comentário – esse tio nojento, maligno, espero que tenha sido devidamente preso e seja condenado em pena máxima! É fora de lógica alguém fazer isso com uma criancinha de seis anos de idade e continuar fazendo por anos! Pena que a nossa legislação seja tão frouxa (aliás, é culpa também dessa legislação frouxa os vários casos de que se tem notícia de abusos de crianças). O mínimo que deveria ser feito, além de uns 20 anos de prisão, sem direito a progressão de pena, seria a castração química. Depois do centésimo pedófilo castrado, com certeza os casos seriam raros!

Mas o juiz, o médico e os abortistas de ONGs ‘pró-morte’, que participaram do assassinato da menininha que não recebeu nome, nem foi enterrada, mas provavelmente jogada num saco de lixo hospitalar junto com ataduras e seringas contaminadas, e levada por um caminhão de lixo hospitalar que incinera ‘material  biológico’, são tão culpados quanto o pedófilo estuprador.

Entretanto, como estão protegidos por uma ordem judicial, e esta, com alguma base legal, mesmo frágil e manipulada, apoiada numa legislação meio truncada, que permite a morte de bebês indefesos (lembrando aqui que não só bebês de 22 semanas ou mais já são bebês, mas até mesmo os com menos de 12 semanas; a diferença é que um já se desenvolveu mais, o outro, se tivesse tempo, desenvolveria), a única punição que terão, algum dia, será sua própria consciência.

Espero que tenham, cada um deles, uma terrível crise de consciência! Participar, voluntariamente, da morte de um ser tão indefeso é abominável! Espero que o pedófilo estuprador também tenha uma terrível crise de consciência, pois sua pena será, infelizmente, muito leve! Espero que a criança que viveu esse inferno e, ainda, terminou com uma violência brutal num centro cirúrgico, possa superar, algum dia, todos os traumas, os causados pelo seu monstruoso tio e os causados pelas autoridades, que deveriam protegê-la e pensar em seu bem estar físico e emocional. A bebezinha de seis meses, que também sofreu muito durante seu assassinato, já descansa em paz!

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