Por Patricia Cortes
Perdi gestações, três, em anos seguidos. Eu já era mulher feita e posso dizer com convicção, ninguém deveria passar por isso.
Alguém sabe o que é um aborto induzido?
É dolorido e perigoso. É traumático e nem nós mulheres feitas ou moças jovens, neste caso, uma criança, deveriam passar por algo semelhante. Dói e dói. Perde -se muito sangue. Depois, um objeto é inserido para triturar e sugar o bebê e dependendo do tamanho, pode perfurar o útero e levar a mãe a morte ou sepse.
A pequena criança já traumatizada com anos de estupro, merecia ajuda e não, nunca a opção do aborto. Sua bebê tinha 23 semanas e, de acordo com médicos, em quatro ou cinco semanas seria possível fazer uma cesárea e enviar a recém-nascida para a adoção. Seria facilmente adotada. Mas a cultura de morte já está impregnada por aqui e muitos se prestam a servi-la. Estou impressionada com quem vi relativizando isso.
Amar aquelas duas vidas era o mínimo que em outros tempos, independente da tragédia humana ali imposta, deveria acontecer. Fomos feitos para amar e defender os mais frágeis.
Faço parte de um grupo chamado “Save the One”, acompanhem se desejarem, e vejam as histórias tanto da sua fundadora, Rebecca Kiessling (norte americana) que foi gerada em um estupro e corre o mundo ajudando mães que passaram pelo que a mãe dela passou, quanto de outras mulheres. São histórias de gente como a gente. Gratos pela Vida que não lhes foi arrancadas em prol de uma ideologia nefasta. Ela luta de lá e nós, lutamos de cá. Toda vida importa!
O que temos dentro dos Centros de Referência, da Era PT, das maternidades que atuam com o “aborto legal” e nos seus médicos “responsáveis” é uma grande rede de informações em que casos como este e outros são resolvidos sem que parte da população saiba o que de fato ocorre ali.
Não temos noção do mercado e dos ajustes judiciais que jovens e mulheres maduras se predispõem a passar para conseguirem com um pedaço de papel autorização para matar, não importando quão viável e avançada esta gravidez esteja. Aparelhamento claro entre os matadouros e o sistema judiciário brasileiro (cheio de sangue nas mãos) igualmente. Quantas manobras destas acontecem todas as semanas? Meses? Anos?
A esquerda continua contribuindo para o crescimento da cultura de morte no país. Estes centros de aborto deveriam simplesmente ser implodidos e seus médicos presos, mas não vai ocorrer com o judiciário brasileiro favorável a esta agenda.
Aos que ainda me seguem e sentem-se compelidos a relativizar quem deve nascer ou morrer, mesmo neste caso, peço que saiam da minha página. Para ontem! Aqui não abro precedentes nem para minha família a quem amo, minhas filhas ou quem quer que seja. Ninguém vem defender ou relativizar o aborto aqui e vai ficar.
Toda vida VALE.
Todo o aborto é uma abominação!