A bula oculta das vacinas

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Foto: Angelo Esslinger (Pixabay).

Desde o início de março deste ano, quando a Organização Mundial da Saúde (agência especializada da ONU) declarou que o surto de Covid-19 – sigla em inglês para coronavirus disease 2019 (doença por coronavírus 2019) – era uma pandemia, boa parte da população passou a desejar uma vacina que pudesse dar fim ao contágio.

No último sábado (27/06) o governo brasileiro anunciou parceria com a Universidade de Oxford (Inglaterra) para a produção nacional de uma vacina contra o coronavírus, o que avivou a fé de muitos nos cientistas. As vacinas são substâncias biológicas com toxinas e agentes infecciosos vivos, mortos, alterados, ou apenas partículas destes, e visam estimular o sistema imune a produzir anticorpos.

As vacinas são controversas dentro e fora da comunidade médica. Diversos médicos relataram ao Conservadores, sob a condição de anonimato, que a manifestação pública de suas experiências com a vacinação poderiam resultar em retaliações que variam de multa a cassação de seus registros profissionais. Em 2018 um cientista precisou recorrer a pseudônimo para publicar um estudo no Indian Journal of Medical Ethics relatando evidências científicas de uma possível associação do aumento da incidência de carcinoma do colo do útero com a vacinação contra o HPV na Suécia entre 2006 e 2015.

A médica britânica Jayne L. M. Donegan, no prefácio do livro Dissolving Illusions, denuncia que “o currículo médico está tão sobrecarregado com informações que você só precisa aprender o que ouve”, e que sequer é mencionado algum das muitas centenas de estudos que mostram que, em vários casos, os riscos da vacinação sobrepõem seus benefícios. Qualquer cidadão comprova facilmente que médicos e os técnicos de enfermagem nunca esclarecem aos pacientes sequer os riscos divulgados nas bulas das vacinas.

O British Medical Journal publicou em 2018 um artigo de opinião, intitulado “Reporting flu vaccine science” no qual destaca a influência da mídia sobre a política de vacinas e como os jornalistas estão enganando o público sobre segurança e eficácia da vacina, pois em vez de apresentar os dois lados de uma discussão, a maioria da mídia atua como porta-voz da propaganda da indústria farmacêutica. Está em tramitação na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 3842/19, de autoria de Alice Portugal (PCdoB-BA), que prevê pena de detenção de um mês a um ano para quem divulgar ou propagar, por qualquer meio, “notícias falsas” sobre a ineficiência das vacinas.

Críticas à vacina humana contra o novo coronavírus

Nos últimos meses a postura dos veículos de comunicação se acentuou neste sentido, com a intensificação da seletividade das informações divulgadas a respeito da Covid. Ainda em março, Anthony Fauci, renomado médico imunologista e um dos principais membros da Força-Tarefa de Coronavírus da Casa Branca que aborda a pandemia de Covid-19 nos Estados Unidos, reconheceu que uma vacina pode piorar o estado de saúde de uma pessoa, e que pode infectar o paciente com a doença da qual ela está tentando se proteger. A informação, porém não teve o mesmo destaque dado às promessas de vacinas contra a Covid.

Especificamente quanto à vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, que agora tem parceria com o governo brasileiro, o cientista William A. Haseltine, ex-professor na Harvard Medical School e na Harvard School of Public Health, publicou artigo na Forbes, no qual afirmou que os dados dos testes desta vacina não sustentam a alegação de que esta preparação biológica teria protegido macacos rhesus da contaminação por coronavírus. “Não houve diferença na quantidade de RNA viral detectado nos macacos vacinados em comparação com os animais não vacinados”, analisou.

Riscos gerais da vacinação

Há suspeitas de que a vacina contra o coronavírus tenha a mesma ineficácia do que a vacina contra a gripe. Um estudo, sobre a vacinação contra a gripe, publicado em 2011 no Journal of Virology apontou que “a vacinação anual a longo prazo usando vacinas inativadas pode dificultar a indução de respostas por infecções naturais de células T CD8+ reativas cruzadas e, portanto, afetar a indução de imunidade heterossubtípica”.

Dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos mostram que uma pessoa vacinada contra a gripe se torna mais propensa a adoecer pela enfermidade do que as não vacinadas. O pediatra americano Allan S. Cunningham notou que os estudos sobre o assunto costumam omitir que mesmo uma vacina “eficaz” em um ano ainda pode aumentar o risco de gripe no ano subsequente e também comenta “eles não mencionam que esses estudos não fazem nenhum esforço para procurar efeitos adversos da vacina (por exemplo, narcolepsia, convulsões, febre alta, síndrome oculorrespiratória).”

Um estudo financiado pelo CDC descobriu que mulheres que receberam uma vacina contra a gripe contendo a cepa pandêmica de pH1N1 de 2009 e que também foram vacinadas contra a gripe no ano seguinte tiveram 7,7 vezes mais chances de aborto espontâneo no prazo de 28 dias após a segunda vacinação. Outro estudo, publicado em 2017 pelo Journal of the American Medical Association, constatou que as vacinas contra a gripe aplicadas durante o primeiro trimestre da gravidez estavam associadas a um aumento de 20% no Transtorno do Espectro Autista nas crianças.

Tratamento com hidroxicloroquina

Este mês a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu que a hidroxicloroquina pode ser apropriada como tratamento preventivo ou no primeiro estágio da infecção. Um artigo publicado no New England Journal of Medicine mostrou que mesmo em pacientes hospitalizados a hidroxicloroquina é segura, pois nem em pacientes mais graves ela apresenta efeitos colaterais importantes se aplicada na dose adequada.

Um estudo realizado na cidade de Ischgl (Áustria) pelo Instituto de Virologia da Universidade de Medicina de Innbruck, divulgado na última quinta-feira (25/06), indicou que 85% dos infectados pelo novo coronavírus são assintomáticos. De acordo com um levantamento feito na rede social Sermo (uma comunidade privada restrita a médicos), dentre os pacientes infectados que apresentam sintomas e procuram por atendimento médico, a maioria recebe a prescrição de hidroxicloroquina, pois 85% dos médicos brasileiros, em sua prática clínica, percebem hidroxicloroquina como o medicamento mais eficaz, se utilizado na primeira semana de sintomas, e seguro.

Considerando os riscos das vacinas, a baixa probabilidade de o vírus se converter em doença sintomática e a segurança do tratamento médico, muitas pessoas tem manifestado nas redes sociais que preferem arriscar a contaminação com o novo coronavírus e o tratamento da Covid, do que se submeterem à vacinação.


https://www.euro.who.int/en/health-topics/health-emergencies/coronavirus-covid-19/news/news/2020/3/who-announces-covid-19-outbreak-a-pandemic

https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/47132-brasil-entra-em-parceria-para-producao-de-vacina-contra-covid-19

https://ijme.in/articles/increased-incidence-of-cervical-cancer-in-sweden-possible-link-with-hpv-vaccination

http://www.dissolvingillusions.com/foreword-by-dr-jayne-l-m-donegan

https://www.bmj.com/content/360/bmj.k15

https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;jsessionid=0CDDDFCDE585A6C772AB7E046F4B4872.proposicoesWebExterno2?codteor=1772934&filename=PL+3842/2019

https://youtu.be/ZrWAqpPGAxQ?t=184

https://www.forbes.com/sites/williamhaseltine/2020/05/16/did-the-oxford-covid-vaccine-work-in-monkeys-not-really

https://www.cdc.gov/flu/vaccines-work/2018-2019.html

https://www.bmj.com/content/360/bmj.k15/rapid-responses

https://jamanetwork.com/journals/jamapediatrics/article-abstract/2617989

https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMe2020388

https://www.i-med.ac.at/mypoint/news/746359.html

https://app.sermo.com/covid19-barometer?utm_campaign=wwwsermo_covid19

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