
Os esquerdistas, sempre especialistas em criar narrativas falaciosas para enganar as pessoas e usá-las politicamente em seus planos malignos, vivem repetindo a mentira de que é preciso criar impostos progressivos que taxam os ricos de forma diferenciada dos pobres, ou seja, os ricos têm que pagar mais impostos.
Por falta de conhecimento, muita gente acaba acreditando nessa fantasia de acreditar que o pobre paga o mesmo que o rico em tributos, o que não é verdade e quem defende isso, acaba servindo de idiota útil para que o governo continue cobrando mais e mais impostos através do confisco da renda e a propriedade das pessoas.
O imposto não deve ter caráter confiscatório, como determina a Constituição, mas nossa Carta Magna parece não ter definido muito bem que percentual seria considerado “confisco”, e talvez seja por essa razão, hoje trabalhamos cerca de 5 meses do ano para cumprir nossas obrigações tributárias.
Pra entender essa questão é preciso levar em consideração pelo menos três fatores: a natureza do tributo, as suas alíquotas e o consumo das classes sociais.
Em relação ao Imposto de Renda, por exemplo, quem ganha mais paga mais. Tem uma faixa de de renda que é isenta e essa faixa só não está mais alta porque os governos esquerdistas, ironicamente, deixaram de reajustá-la pelos índices de inflação. As alíquotas começam com 7,5% e terminam em 27,5%. Não reajustando essa tabela do imposto de renda, pobres começaram a pagar mais imposto do que pagavam antes. Os investidores na bolsa de valores ou que fazem operações financeiras também pagam impostos na fonte. Não há como escapar do leão, e quanto mais você ganhar, mais terá que pagar.
Em relação ao IPVA, o imposto sobre veículos automotores, só paga quem tem o veículo (obviamente, estou falando apenas dos impostos pagos diretamente, não aqueles que estão embutidos nos preços dos serviços prestados pelos veículos). O contribuinte ao comprar um veículo paga de 31% a 79% de impostos embutidos em seu preço. O pobre que não tem veículo não paga esse imposto e nem o seguro para sua manutenção, que também tem impostos embutidos.
Os produtos mais consumidos pelas classes de baixa renda são os que têm mais benefícios fiscais de isenção ou alíquotas mais reduzidas. É o caso de produtos de cesta e higiene básicos, onde o contribuinte paga 7% de ICMS embutido no valor do seu produto. Por outro lado, bebidas alcoólicas, incluindo, whisky e vinhos, iate tem 27% só de ICMS, aqui no estado de Goiás.
Morar numa mansão também custa: a alíquota chega a ser três vezes maior do que a alíquota mais baixa, e aqueles que investem em lotes tem que estar dispostos a ver parte do seu investimento indo pelo ralo, pagando o ITU. Se não houver uma valorização que compense a inflação e os impostos, o proprietário de terreno pode ter prejuízo.
Os psolistas/petistas vivem reivindicando a regulamentação do Imposto Sobre Grandes Fortunas – o IGF, e se algum dia conseguirem (Deus nos livre disso!) preparem-se para o pior porque os grandes investidores sairão do país e, quem não tiver condições para ir embora, certamente ficará em maus lençóis, sem emprego, renda e sem produtos para consumir.
Socialismo nunca funciona. Na teoria pode até ter algum encanto, mas, na prática, só traz miséria, morte e destruição, que o diga os venezuelanos e cubanos e, muito em breve, os argentinos.