Sob iniciativa da vereadora Cristina Lopes (PSDB), vereadores de Goiânia apresentaram moção de protesto e repúdio a uma fala do Presidente Jair Bolsonaro, que eles classificaram como “ofensas de caráter, sexistas, machistas e violentas” (sic). Na manhã do dia 18/02, em frente ao Palácio da Alvorada, o presidente usou o termo técnico “furo jornalístico” de modo a se referir à oferta sexual que a repórter Patrícia Campos Mello, do Jornal Folha de São Paulo, teria feito a Hans River do Rio Nascimento em troca de informações falsas.
Embora o feminismo louve prostituição e promiscuidade como formas de “empoderamento do corpo feminino”, a referência à oferta sexual da jornalista foi interpretada por 25 vereadores como um ataque “a todas as mulheres brasileiras que lutam para viver em uma sociedade livre de violência contra a sua honra, liberdade e corpo”.
Em pronunciamento na tribuna da Câmara, Andrey Azeredo (MDB) falou: “É inadmissível esse abuso, esse absurdo contra uma profissional da imprensa. Esta Casa tem que se posicionar contra essa misoginia, esse ataque covarde que se faz às mulheres”.
O vereador Anselmo Pereira (PSDB) declarou que “esse imbecil, cretino, quadrilheiro e chefe de milícia extrapolou tudo aquilo que se chama bom senso, respeito às mulheres”. Paulo Magalhães (PSD) criticou o presidente afirmando “seu comportamento é rasteiro e imoral. O povo errou ao votar nele para presidente da República”.
A moção de repúdio contra Jair Bolsonaro teve apoio de 71,4% dos vereadores de Goiânia, cidade que há menos de dois anos elegeu o atual Presidente da República com 74,2% de seus votos.
Os dez vereadores que respeitaram a liberdade de expressão e se recusaram a assinar o documento de protesto foram Dr. Gian (PSB), Oséias Varão (PSB), Clécio Alves (MDB), Dr. Paulo Daher (DEM), Cabo Senna (PATRIOTA), Sargento Novandir (PODE), Lucas Kitão (PSL), Divino Rodrigues (PROS), Kleybe Morais (DC) e Milton Mercez (PATRIOTA).
A Câmara de Vereadores de Goiânia nunca apresentou moção de protesto e repúdio contra Lula, embora ele tenha dito que cozinha é coisa de mulher, que produtores rurais “são caloteiros” e tenha se referido a algumas copartidárias como “mulheres do grelo duro”.

E tem algum destes canalhas travestidos de vereador que se acham os lacradores, são sim todos canalhas, não vamos eleger nenhum destes vagabundos.