A “direita” brasileira parece adolescente com problemas de autoafirmação. Daqueles que acabam caindo de algum prédio, tentando tirar uma selfie arriscada, porque os “amigos” duvidaram que ele teria coragem.
Há dez dias, o Secretário de Cultura foi demitido, execrado pela própria direita. Não nego que seu discurso foi estranho, pra dizer o mínimo, e que Goebbels é uma figura histórica que merece repúdio. Não houve, porém, NENHUMA exaltação ao regime nazista, negação do holocausto ou declaração antissemita.
Semana passada, a deputada Talíria Petrone (PSOL) publicou uma homenagem ao Lenin em suas redes sociais. Questionada, a parlamentar (que é professora) NEGOU AS MORTES do regime socialista. VINTE MILHÕES de almas esquecidas, só na União Soviética.
Desde 2018, uma investigação contra Flávio Bolsonaro se arrasta. Até agora, o Ministério Público não encontrou provas suficientes sequer para oferecer uma denúncia, apesar de ter quebrado ILEGALMENTE o sigilo bancário do Senador e divulgado dados sigilosos para a imprensa.
A “direita pompom” já se posicionou contra o filho do presidente. Exigindo punição para um suposto crime, que a promotoria não consegue provar.
Lula, após ser condenado em duas instâncias, passar um ano e meio na cadeia e ainda ter mais uma dezena de processos para responder, formalizados, com denúncia oferecida, ainda é defendido com afinco, como inocente, por toda a esquerda.
Regina Duarte, desde antes da campanha presidencial, se posicionou na contramão dos seus colegas de profissão, defendendo a Lava-Jato e criticando a corrupção institucionalizada da esquerda. Agora, convidada para a Secretaria da Cultura, está sendo questionada por toda a “Direita Delirante”, porque tem uma foto com Fidel, porque trabalhou 50 anos na Globo, porque um dia falou o nome do Hitler (ainda que com expressão de nojo).
Haddad, que consegue errar a pontuação em um tweet, foi nomeado MINISTRO DA EDUCAÇÃO, no governo Dilma Rousseff. Durante sua gestão, a pasta criou o “kit gay”, para ser distribuído em escolas de ensino fundamental. Após polêmicas, a distribuição foi cancelada, no dia 25/05/2011. A própria presidente, em discurso, explicou a situação, dois dias depois.
Não só o petista teve todo o apoio da esquerda para assumir a pasta, como toda a militância jura, até hoje, que o kit nunca existiu. Mesmo com registro de atos oficiais e declarações da própria presidente, classificam o assunto como “fake news”.
Isso se estende a muitos outros pontos. Com medo de parecermos intolerantes, defendemos a liberdade de expressão absoluta, enquanto uma cambada de “humoristas” escarnecem da nossa fé. Com medo de parecermos truculentos, admitimos as “verdades” esquerdistas, sobre o Regime Militar, enquanto eles publicam notas de apoio à Coreia do Norte…
Enquanto a “direita tutti-frutti” tenta mostrar que é limpinha e não apoia nada errado, a esquerda defende seus ideais e cria narrativas fantasiosas, para que a direta se contradiga.
Apesar de todo o esforço, acabamos taxados de intolerantes, fascistas, nazistas, antidemocráticos e eles, dominando o discurso, podem até defender ditaduras e genocídios, impunemente.
Enquanto eles avançam, a passos largos, nas trincheiras, nós nem entendemos, ainda, a guerra cultural. Aceitamos, inocentemente, todas as provocações.
É lógico que eles vencerão.
Muito boa observação! Mas com toda certeza irá amadurecer!
A diferença que a direita se posiciona gratuitamente em favor do atual governo; a esquerda gosta de propina. Por outro lado, devemos defender com veemência os bons costumes, lealdade, honestidade, transparência para fortalecer a embrionária destra!