Ocorre hoje (24/01) nos Estados Unidos a 47ª Marcha Pela Vida, a maior manifestação anual de direitos humanos do mundo. O tema da marcha deste ano é “A vida empodera: pró-vida é pró-mulher”.
Desde 1974 centenas de milhares de pessoas se encontram na capital americana, Washington, D.C., e marcham no Capitólio no aniversário da decisão Roe v. Wade de 1973 da Suprema Corte dos Estados Unidos que legalizou o aborto sob demanda em todos os 50 estados americanos. Pelo menos 60 milhões de crianças foram assassinadas nos Estados Unidos antes do nascimento nos últimos 47 anos.
Pela primeira vez a marcha conta com a presença de um Chefe de Estado norte-americano, o qual desde o início do seu mandato tem contribuído com a pressão popular contra o movimento abortista internacional, que pretende promover a legalização do assassinato intrauterino no mundo inteiro para fins de controle populacional e engenharia social.
“Desde o primeiro dia no cargo, tomei medidas históricas para apoiar as famílias americanas e proteger os nascituros”, disse hoje Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, na marcha anual contra o aborto.
“A liberdade religiosa está sob ataque em todo o mundo e, francamente, é fortemente atacada em nossa nação… Mas nós estamos acabando com isso”, declarou Trump.
Seu governo implementou várias mudanças provenientes da agenda do movimento pró-vida, como a remoção da Planned Parenthood de um programa federal de planejamento familiar e a proibição da ajuda dos EUA a organizações não-governamentais estrangeiras que fornecem ou promovem o aborto.
Além do presidente Trump, também palestraram sobreviventes de aborto, políticos do Partido Republicano e religiosos. Os pré-candidatos à presidência pelo Partido Democrata prometeram esta semana nomear juízes pró-aborto e forçar os contribuintes americanos a financiarem o aborto irrestrito caso sejam eleitos este ano.