
O Irã admitiu ter abatido o avião operado pela Ukraine Internacional Airlines esta semana, que matou todos os 176 ocupantes. Segundo as fontes estatais iranianas, o avião teria sido acidentalmente derrubado ao sobrevoar um espaço aéreo próximo à uma base militar da Guarda Revolucionária Islâmica.
O Boing 737 ucraniano foi atingido por mísseis de fabricação russa na terça-feira (07/01), após um ataque Iraniano sobre bases militares no Iraque que hospedam forças americanas responsáveis por terem eliminado dias antes, o líder terrorista da Guarda Islâmica do Irã, Qassem Soleimani.
A admissão da responsabilidade pelo abatimento do voo comercial pela República Islâmica do Irã, ocorre dias após as autoridades do país terem forjado a informação de que a queda do avião teria sido consequência de uma falha mecânica na aeronave, contrariando as suspeitas preliminares dos serviços de inteligência de países ocidentais.
O porta-voz do governo do Irã, Ali Rabiei, chegou a afirmar que os países estariam promovendo uma “operação psicológica” contra o país, por meio da “propagação de mentiras e falácias insultuosas”.
Nos últimos dias, vídeos publicados em redes sociais e reproduzidos pelos periódicos do ocidente, oriundos do próprio Irã, mostravam o momento da queda do avião, já em chamas no ar, minutos após ter decolado do Aeroporto Internacional Imam Khomeini.
Veículos de comunicação e políticos alinhados à esquerda, que inicialmente se posicionaram contra o presidente americano Donald Trump e se solidarizaram com a morte do terrorista Soleimani, ainda não se manifestaram sobre a admissão do abatimento da aeronave por parte do Irã.

Será que foi mesmo pura incompetência?
Acho que não!