Internet 5G não é segura, alerta Scientific American

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A internet com tecnologia 5G, rede sem fio de “5ª geração”, já está presente nos Estados Unidos, Europa e Oceania, e deve chegar ao Brasil em 2021. O 5G é 70 vezes mais rápido do que a atual tecnologia de conexão móvel, o 4G, e a indústria de telecomunicações planeja usá-lo para substituir a internet via cabo.

Embora o 5G, por ser extremamente rápido, possa parecer atraente para muitos que cresceram na era da internet, a implantação desta tecnologia levanta preocupações sobre as implicações ambientais e para a saúde que a radiação pode ter, tanto a curto quanto a longo prazo.

As conexões de fibra ótica são mais baratas, muito mais seguras e também oferecem grande velocidade e confiabilidade para a conexão de internet, portanto seria muito melhor mais conexões com fio e menos conexões sem fio, visto que longas exposições à radiação de micro-ondas, como o 5G, apresentam risco à saúde humana e animal.

“não temos qualquer motivo para acreditar que o 5G é seguro”

Em artigo publicado na Scientific American, importante revista americana de divulgação científica, Joel M. Moskowitz, pesquisador Ph.D. e diretor do Centro de Saúde Familiar e Comunitária da Escola de Saúde Pública da Universidade da Califórnia, advertiu que “não temos qualquer motivo para acreditar que o 5G é seguro” e “ao contrário do que dizem alguns, pode haver riscos para a saúde”.

Moskowitz, observa que, embora a indústria das telecomunicações e seus especialistas acusam de “alarmistas” as pesquisas sobre os efeitos deste tipo de radiação, “acreditamos ser de nossa responsabilidade ética informar o público sobre o que a literatura científica revisada por pares nos diz sobre os riscos para a saúde causados pela radiação sem fio”.

Um problema considerável da tecnologia 5G é que ela depende principalmente da largura de banda de ondas milimétricas (mmW), que opera entre 30 gigahertz (GHz) e 300 GHz. Sabe-se que as mmW penetram de 1 a 2 milímetros no tecido humano e estão associadas a vários problemas de saúde, incluindo:

Dor, enfraquecimento da função imunológica, variabilidade da frequência cardíaca, câncer, estresse celular e aumento dos radicais livres, danos genéticos, problemas reprodutivos, distúrbios neurológicos, problemas oculares, como a opacidade da córnea e desenvolvimento de cataratas, redução do crescimento e aumento da resistência a antibióticos.

A Academia Americana de Pediatria também está pedindo uma ação federal nos Estados Unidos para proteger as crianças daquele país da exposição aos campos eletromagnéticos, citando pesquisas que mostram que morar perto de estações de telefonia celular está associado a um maior risco de dores de cabeça, problemas de memória, tontura, depressão e distúrbios do sono.

As crianças são muito mais vulneráveis à radiação do celular do que os adultos, por terem os ossos do crânio mais finos e terem o sistema imunológico e cerebral ainda em desenvolvimento.

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